JUNIOR'S ATLAS
João Jayme Araujo
jjgaucho23@hotmail.com
e Aramis Beltrame
O JUNIOR’S ATLAS, foi fundado por Aramis Beltrame (Rato),
Newton Cardoso (Beiço) e Luiz Beltrame (Canha).
Instituíu-se um livro de ouro, iniciativa do Aramis e do
Alceu Miller na firma Pica-Pau para angariar fundos para os passos iniciais.
Os primeiros
atletas que defenderam suas cores:
Newton
Cardoso – Beiço – atleta baixinho, mas com boa impulsão para as bolas altas,
muito rápido no chão. Tinha alguma dificuldade em lançar a bola. Corajoso.
Luiz
Beltrame – Canha - zagueiro marcador implacável, boa antecipação, compensava a falta de massa
corporal por uma técnica apurada, sabia jogar sem cometer faltas e tinha
facilidade para sair jogando.
Adão - ROSA
– lateral direito. Trabalhava a bola junto à sua lateral e batia a gol quase da
linha de fundo. Goleador.
Reinaldo
Seger – Neto – dos melhores armadores da região. Apesar da baixa estatura,
sabia usar muito bem o corpo. Distribuidor de bola. Clássico. Tido pelos que o
viram jogar como o Ademir da Guia.
Aramis
Beltrame – Rato – segundo minha prima Norma, sem muita técnica, sarado, muita
facilidade de bater na bola. O chute era de perna esquerda, melhor que o
Rivelino. Batia nela do jeito que vinha com potência e precisão. Goleador
emérito. A perna direita apenas a usava para andar de bicicleta.
Jorge – Pelé
– funcionário do DAER, atuava na linha e depois substituiu o Beiço, na posição
de goleiro.
Oscar Warth
Neto – Nena. Estava apenas começando. Era um menino. Tornou-se dos maiores
jogadores de futsal e futebol de Santa Rosa.
Cleóbis José
Araujo – Zé - Atuava esporadicamente. Jogador de velocidade, excelente visão de
jogo e goleador.
Os jogadores
remanescentes foram contratados por Gerson Silveira, para a formação do Brasil.
Fez história
na cidade pelo desempenho e conquistas. Aos poucos, tendo em vista que muitos
jogadores se mandaram para outras
plagas, foi fenecendo até serem, seus últimos integrantes, contratados por
Gerson Silveira para atuarem no Brasil ou no Real Clube Dos Sete.
Aramis
Beltrame, dono e principal jogador-artilheiro do ATLAS.
Atlas em Brasília
Aramis Beltrame, um dos fundadores e jogadores principais
do Atlas.
Mesmo
ausente da cidade, como ocorreu quando se transferiu para Santo Ângelo, a fim
de gerenciar a Pica-Pau, lá organizou uma sucursal do seu clube de origem e do
coração.
Jogava
partidas lá e aqui com muita alegria e satisfação.
Já
casado e com três filhos – Aramis, Noara e Camilo - aos 32 anos mudou-se para Brasília,
onde é importante ruralista.
Acompanhava
as amizades de seus filhos e daí para fundar um time de guris, foi um abraço.
Selecionou
10 deles e começou a treiná-los duas vezes por semana.
O
nome do time? - quem disser “Atlas”
acertou.
Participaram
por três anos de campeonatos brasilienses, disputados por sete cidades satélites e três do plano
piloto.
A
melhor colocação foi vice-campeã de Brasília.
Quando
a meninada partiu para a vida acadêmica, o clube se desfez.
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