sexta-feira, setembro 22, 2017

Futebol Amador

SOCIEDADE ESPORTIVA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA REAL
Vila Vicente Cardoso


Um grupo de atletas que jogavam no  Ferroviário Futebol Clube, cuja sede dos jogos era um campo em frente a Vila Agrícola, e do Grêmio Esportivo 1º de Maio, que disputava seus jogos na Avenida Borges de Medeiros, próximo a ponte do Rio Pessegueiro, resolveu deixá-los para fundar a Sociedade Esportiva Associação Atlética Real( é conhecida na cidade como Associação Atlética Real ou Atlético Real), inicialmente com sede na Vila Nova. O fato aconteceu na data de 02 de abril de 1969. A entidade possui estatuto próprio, constituído legalmente, com todos os registros. 

Suas cores oficiais são verde e vermelho. "A  A. A. Real  iniciou suas atividades no velho campo da baixada do Pessegueiro, na Avenida Borges de Medeiros, onde era o antigo estádio. Posteriormente, a Prefeitura negociou o terreno para uma empresa metalúrgica  se instalar no local e nos repassou em comodato por 10 anos o campo do Sony, na Vila Vicente Cardoso, no Bairro Planalto. Fizemos jogos amistosos com times de toda a nossa região e também recebemos convite de times dos municípios das Missões. Temos um bom relacionamento com os clubes”, afirma Nuno (apelido de Valdir Weiss), cofundador e ex-atleta, atua como dirigente e treinador também. Com o tempo, o clube conseguiu conquistar a simpatia de muitos torcedores da cidade.

Bandeira A. A. Real


NUNO: Uma página do nosso futebol. (Entrevista com Valdir Weiss, o Nuno, fundador, ex-atleta, treinador e dirigente da A. A. Real)


As melhores colocações em campeonatos municipais de Santa Rosa foram o título de Campeão Municipal de Aspirantes em 1995 e o terceiro lugar nas edições de 2007 e 2012.



terça-feira, setembro 19, 2017

Homenagem

Foi sepultado no ultimo sábado, 16,no Cemitério do Bairro Cruzeiro,  junto ao jazigo dos  familiares, o corpo do Contador e Advogado Plínio Tonel. Natural de Santa Rosa, residia na cidade de Cerro Largo. Plínio enquanto esteve em Santa Rosa marcou época como jogador de futebol em clubes locais, principalmente o Juventus. Para homenageá-lo, reproduzimos matéria sobre a trajetória de Plínio,  publicada neste blog em 2010. 


PLÍNIO AUGUSTO TONEL


Conhecido no futebol como Plínio Tonel, nasceu em Santo Augusto (20/02/1940). Neto de Pompílio e Josefina Silva, fundadores da cidade.
Com dois anos, foi morar na Estação Esquina (Bairro Cruzeiro) em Santa Rosa, onde passou a infância. Aos 8 anos, foi seminarista redentorista, por 2 anos. Voltou para Santa Rosa, onde concluiu o primário, cursou o ginásio e o técnico em contabilidade, no Liminha(Colégio Santa Rosa de Lima). Nesse período, foi coroinha do Padre Luís Kreutz, em Cruzeiro. Nas horas vagas batia bola com a gurizada da vizinhança. Curtia as férias de inverno, com os primos, na fazenda da avó, em Santo Augusto. O tio, que gostava do futebol, construiu duas goleiras de taquara e nós passávamos o dia com a bola.
Na juventude, morava em Cruzeiro, mas a vida social era Santa Rosa, em bailes nos clubes Concórdia e Cultural . Recorda: “Na época se fazia reunião dançante depois da missa da manhã até o meio-dia.”
Quando juvenil jogou no Cariris FC (dos Maristas). Depois como aspirante no Juventus AC e logo titular, até o licenciamento. Jogou no Paladino e no Aliança. Depois, colaborou na fundação do Juventude do Bairro Cruzeiro, onde foi atleta e técnico. Em 1963, casado, abandonou o futebol e foi residir em Cerro Largo. Atendendo pedido de amigos, em 1968, fundou naquela cidade uma escolinha gratuita. Atendia somente filhos dos amigos. O nome? Juventus AC. Conta: “Fiz uma viagem especialmente a Bento Gonçalves para confeccionar o fardamento. O time terminou quando os atletas saíram para estudos em outras cidades.”
Hoje, Plínio não tem mais ligação com o futebol. Nunca foi dirigente. Desde 1963, reside em Cerro Largo, onde com o filho Guilherme trabalham com escritório de contabilidade.
Casado com Berenice Schneider e desta união nasceram Daniela(45) e Guilherme(43). Casou novamente em 1993 com Annelizze Kitzmann, onde nasceu Henrique(4).
O estudo na vida de Plínio teve uma grande importância. Em 1973, formou-se em Administração; em 1978 em Contabilidade e em 1989 em Direito. Trabalhava o dia todo e à tardinha tomava o transporte em direção à Santo Ângelo. Eram 130 quilômetros de chão batido, ressalta. “Diploma não encurta orelha”, diz Plínio, e ainda diz: ”Para mim foi uma grande conquista, pelo sacrifício e pela força e vontade em buscar do saber”.
Parado definitivamente com o futebol, tornou-se pescador no rio Paraná(Argentina), por 40 anos. “Recorda:” Fiz a ultima pescaria em 2004 e tenho histórias memoráveis para contar, mas, fica para outra oportunidade”.