PLÍNIO AUGUSTO TONEL
Conhecido no futebol como Plínio Tonel, nasceu em Santo Augusto (20/02/1940). Neto de Pompílio e Josefina Silva, fundadores da cidade.
Com dois anos, foi morar na Estação Esquina (Bairro Cruzeiro) em Santa Rosa, onde passou a infância. Aos 8 anos, foi seminarista redentorista, por 2 anos. Voltou para Santa Rosa, onde concluiu o primário, cursou o ginásio e o técnico em contabilidade, no Liminha(Colégio Santa Rosa de Lima). Nesse período, foi coroinha do Padre Luís Kreutz, em Cruzeiro. Nas horas vagas batia bola com a gurizada da vizinhança. Curtia as férias de inverno, com os primos, na fazenda da avó, em Santo Augusto. O tio, que gostava do futebol, construiu duas goleiras de taquara e nós passávamos o dia com a bola.
Na juventude, morava em Cruzeiro, mas a vida social era Santa Rosa, em bailes nos clubes Concórdia e Cultural . Recorda: “Na época se fazia reunião dançante depois da missa da manhã até o meio-dia.”
Quando juvenil jogou no Cariris FC (dos Maristas). Depois como aspirante no Juventus AC e logo titular, até o licenciamento. Jogou no Paladino e no Aliança. Depois, colaborou na fundação do Juventude do Bairro Cruzeiro, onde foi atleta e técnico. Em 1963, casado, abandonou o futebol e foi residir em Cerro Largo. Atendendo pedido de amigos, em 1968, fundou naquela cidade uma escolinha gratuita. Atendia somente filhos dos amigos. O nome? Juventus AC. Conta: “Fiz uma viagem especialmente a Bento Gonçalves para confeccionar o fardamento. O time terminou quando os atletas saíram para estudos em outras cidades.”
Hoje, Plínio não tem mais ligação com o futebol. Nunca foi dirigente. Desde 1963, reside em Cerro Largo, onde com o filho Guilherme trabalham com escritório de contabilidade.
Casado com Berenice Schneider e desta união nasceram Daniela(45) e Guilherme(43). Casou novamente em 1993 com Annelizze Kitzmann, onde nasceu Henrique(4).
O estudo na vida de Plínio teve uma grande importância. Em 1973, formou-se em Administração; em 1978 em Contabilidade e em 1989 em Direito. Trabalhava o dia todo e à tardinha tomava o transporte em direção à Santo Ângelo. Eram 130 quilômetros de chão batido, ressalta. “Diploma não encurta orelha”, diz Plínio, e ainda diz: ”Para mim foi uma grande conquista, pelo sacrifício e pela força e vontade em buscar do saber”.
Parado definitivamente com o futebol, tornou-se pescador no rio Paraná(Argentina), por 40 anos. “Recorda:” Fiz a ultima pescaria em 2004 e tenho histórias memoráveis para contar, mas, fica para outra oportunidade”.
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