A ENCICLOPÉDIA DO FUTEBOL DE SANTA ROSA
domingo, outubro 27, 2024
segunda-feira, junho 17, 2024
JUVENTUS ATLÉTICO CLUBE FOI O PRIMEIRO TIME DE SANTA ROSA A DISPUTAR UM CAMPEONATO PROFISSIONAL DO ESTADO.
O fato aconteceu no ano de 1958, sete anos após sua fundação, participou da Divisão de Acesso, organizado pela Federação Riograndense de Futebol, hoje Federação Gaúcha de Futebol.
O Juventus fez parte da Chave Leste, juntamento com Gaúcho de Ijuí e o Elite de Santo Ângelo.
Os Jogos:
1ª Fase
28.09.1958
Juventus 1 x 5 Elite
??/11/1958
Juventus 2 x 2 Gaúcho
2ª Fase
30.11.1958
Elite 3 x 1 Juventus
Juventus 0 x 7 Gaúcho
Abaixo, tabela de classificação nas fases:
sábado, maio 18, 2024
quinta-feira, abril 11, 2024
ASSOCIAÇÃO SANTA ROSA DE ESPORTES: Em pé: Antoninho, Derli Vargas, Rabuske, Sérgio, Tadeu Xavier, Pontes, Franco, Ivo, Lazarin, Irineu, Arroto. Tótilas Carvalho jr. Valdemar Pisoni e Carlos Alberto. Agachados: Mauro Alegreti, Mirandinha, Zé Gago, Soni, Miguel Amaral, Edgar, Talvani, Chico Cappellari e ( ?) .
terça-feira, abril 09, 2024
Rufino propõe Moção de Congratulações em honra ao legado do Real de Santa Rosa
No cenário político e esportivo de Santa Rosa, um gesto de reconhecimento ressoa através das paredes da Câmara Municipal. O vereador Rafael Rufino propôs uma Moção de Congratulações à Sociedade Esportiva "Associação Atlética Real" de Santa Rosa, em uma justa homenagem pelos seus 55 anos de dedicação incansável ao esporte e à comunidade.
A história do Real de Santa Rosa é entrelaçada com a própria identidade da cidade. Desde sua fundação em 1969, a Associação Atlética Real tem sido uma instituição emblemática, moldando não apenas atletas, mas também cidadãos comprometidos e apaixonados pelo esporte. Sob suas cores vibrantes de verde e vermelho, o Real transcende o simples status de time de futebol, tornando-se um símbolo de perseverança, dedicação e união comunitária.
Nesta Moção de Congratulações, o vereador Rafael Rufino destaca não apenas a relevância esportiva do Real de Santa Rosa, mas também seu impacto social. Como uma força transformadora na comunidade, o clube oferece não apenas entretenimento esportivo, mas também valores fundamentais como trabalho em equipe, disciplina e respeito mútuo. Além disso, ao proporcionar oportunidades de crescimento pessoal e coletivo para jovens atletas, o Real de Santa Rosa se estabelece como um agente vital na construção de um futuro promissor para a juventude local.
Rafael Rufino disse que “esta Moção de Congratulações não é apenas um ato legislativo formal, mas uma expressão de gratidão e apreço em nome de todos os cidadãos de Santa Rosa. Que o legado do Real de Santa Rosa continue a inspirar e transformar vidas por muitos anos além destes 55 já celebrados”.
sexta-feira, março 29, 2024
JOSÉ EMÍLIO KRUEL
segunda-feira, fevereiro 26, 2024
ESPORTIVO DE BELA UNIÃO
quinta-feira, fevereiro 01, 2024
terça-feira, dezembro 26, 2023
Futebol Amador
E. C. CANARINHO
Vila Balneária
sábado, dezembro 02, 2023
Homenagem
VALDEMAR SANTANA
(Velho - Charap)
Valdemar Santana, o Velho, chegou a Santa Rosa, procedente de Bagé, já em fim de carreira para atuar no Paladino. Se tornou muito popular e em Santa Rosa ficou conhecido também como "Charap", pelo seu jeito de ser e de conversar com as pessoas. Sempre viveu sozinho, mas tinha a companhia dos amigos que não eram poucos. Assim, deixou sua marca em Santa Rosa. Faleceu tragicamente em 1986.
Raul Meneguini, nosso colaborador, conheceu Velho e nos relatou o seguinte: Velho caminhando pela rua, sempre com um jornal embaixo do braço, gremista dos bons, encontrava um torcedor adversário, sabendo que havia sido derrotado no ultimo jogo dizia - "e as vítimas trajavam vermelho". São tantas situações inusitadas do Velho que fez com que fosse um cidadão muito popular na cidade - além de ser do bem. Raul lembra também que numa visita a Bagé encontrou-se com uma pessoa da cidade e indagou se conhecia Valdemar Santana. O mesmo que foi radialista e político, respondeu que não lembrava de atleta com este nome. Então Meneguini falou de seu apelido - Velho. Aí lembrou-se. Diz que o conhecia bem e o viu jogar no G. E. Bagé, de muita qualidade, possuía bom domínio de bola, ginga de corpo (tipo o Zizinho da época) e jogadas plásticas. Fez as maiores referencias a Velho, como atleta e cidadão. Quando Velho estava em Bagé, jogou junto com o político Alceu Collares (foto abaixo). Contava isso com muito orgulho.
Em Santa Rosa, além do Paladino atuou como atleta no time do Frigorosa (Frigorífico Santarrosense SA) onde também era funcionário.
quarta-feira, novembro 08, 2023
DEZ ANOS SE PASSARAM!
Hoje, oito de novembro de 2023, lembramos um
acontecimento que mexeu com o coração, com o sentimento e a alma dos
desportistas de Santa Rosa. Lembramos do evento “NOITE DA HISTÓRIA E MEMÓRIA –
HOMENAGEM A ATLETAS QUE CONTRIBUITAM PARA O FUTEBOL DE SANTA ROSA”. Um momento
inesquecível e emotivo que reuniu em torno de 400 pessoas no Restaurante Ponto
10 de Santa Rosa. Uma impecável organização que demandou muito tempo e trabalho
para que tudo acontecesse da melhor forma e que agradasse as autoridades e os
convidados especiais daquela mágica noite.
Vieram pessoas de todos os
lugares, de Santa Rosa, da região Fronteira Noroeste e Missões, Planalto Médio
e até da Capital de todos os gaúchos – Porto Alegre. Desportistas que viveram e
vivenciaram a história do futebol local desde o primeiro clube fundado em 1925,
o Uruguay FBC, representado no ato pelo saudoso Clóvis Soares, depois o GE 14
de Julho, Paladino FC, Juventus AC, EC Aliança Dínamo FC, Juventude FC Ipiranga
FC e assim sucessivamente outros homenageados até dos dias atuais.
Dirigentes, atletas,
treinadores, torcedores, todos receberam uma homenagem personificada. Muita
emoção e frases foram ditas no momento, que ficaram na memória de quem esteve
presente, como como a que dita pelo saudoso Nenê Zorzan: “posso morrer
tranquilo, pois meu trabalho foi reconhecido pela comunidade.” Três meses
depois faleceu. O nonagenário Plínio Luconi e os irmãos Kruel, Luiz Carlos e
José Emílio, apresentavam emoção nos seus olhares. Muitos se abraçavam pois há
anos, décadas não se encontravam originando uma dupla emoção. Nosso amigo Raul
Meneguini, um dos atletas respeitáveis do nosso futebol, lembrou desta data e
isso fez com que escrevêssemos algo sobre o acontecimento, para que não fique
somente no passado. Muitos lembram emocionados até os dias atuais dos momentos
vividos na oportunidade.
Parece que as coisas não
acontecem por acaso, pois depois desse majestoso momento, muitas pessoas nos deixaram
e partiram para um plano superior. Com certeza se sentiram reconhecidos e
partiram felizes com Santa Rosa no coração e na alma. Incontáveis pessoas, pois
já se passaram 10 anos, e muitos ainda partirão, pois ninguém é eterno e
levaram consigo a gratidão do seu povo.
Nelson Rodrigues, jornalista e
torcedor do Fluminense, criou várias frases de efeito sobre o futebol. Dentre
elas lembro uma que pensamos ser importante para o momento. Quem sabe um dia no
juízo final isso possa acontecer. Diz ele, - “Os
vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumbas.” – e sigo, todos nos encontraremos
felizes.
Tudo
aconteceu por um projeto de iniciativa do Secretário de Esportes e Lazer de
Santa Rosa, naquele momento, Luiz Fernando Rabuske, aprovado pelo Prefeito
Alcides Vicini, que buscou parceria de Atanagildo G. Rorato, um dos editores do
Blog que conta a história do futebol de Santa Rosa e que juntos buscaram
organizar da melhor maneira possível e que pudesse a todos os participantes
condições de ter uma noite memorável. Nessa parceria, também se fez presente a
pessoa do proprietário do local, Paulo Bohn, que na noite atendeu
carinhosamente todos os presentes no ato.
Editoria do Blog
https://juventussantarosa.blogspot.com/2013/11/homenagem.html
segunda-feira, outubro 23, 2023
segunda-feira, outubro 16, 2023
FUTEBOL AMADOR
UNIÃO
Lajeado Manchinha
sábado, setembro 30, 2023
ESTADIO CARLOS DENARDIN
ESTÁDIO MUNICIPAL
CARLOS DENARDIN
Transcrevemos abaixo duas matérias dos nossos arquivos sobre a construção do Estádio Carlos Denardin. O primeiro foi da nossa equipe de trabalho e pesquisa. A segunda é uma matéria produzida pelo nosso querido e saudoso João Jayme Araújo.
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O Estádio Municipal Carlos Denardin, também conhecido como Estádio Carlos Denardin, é um estádio da cidade de Santa Rosa, inaugurado em 23 de março de 1958. Mas, no ano anterior, em 1957, já havia sido disputado no novo estádio, o campeonato citadino daquele ano.
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Começamos contar a sobre o Estádio Municipal Carlos Denardin, retroagindo na história. O futebol de campo em Santa Rosa iniciou em 1925, com o surgimento do Uruguay Foot Ball Club, cujo campo, em que realizava seus jogos com equipes regionais, se localizava na Avenida Borges de Medeiros, a esquerda antes do atual trevo da RS 344, que dá acesso a Giruá.
O
Prefeito (Interventor) Pautilho
Palhares(1938/1944), com o objetivo de desenvolver e expandir a cidade, em nova
área projetada constrói o prédio da nova prefeitura (hoje futuro Centro Cultural),
em frente a Praça da Bandeira. Logo abaixo, a partir do Clube Concórdia até a
Rua Santa Rosa, estava o cemitério da cidade. Este aos poucos foi sendo transferido
para o local onde estava localizado o campo do Uruguay FBC com área ampliada.
Com
o surgimento do Paladino FC (1946), do Juventus AC (1951) do EC Aliança (1952),
entre outros que vieram a seguir, construiu-se, em mutirão, um novo estádio
para a prática do futebol pelos clubes locais. A área escolhida foi onde está
hoje localizada a fábrica nova da empresa Fratelli, na Avenida Borges de
Medeiros, na confluência dos Rios Pessegueiro e Pessegueirinho, que corta a
cidade. Por sua localização passou a ser denominado, pelos desportistas,
Estádio da Baixada ou Estádio do Pessegueiro.
O seu cercamento era com estrutura de madeira, incluindo um pórtico de
entrada e um corrimão para isolar a torcida do campo de jogo. Também havia uma
arquibancada de madeira com cobertura. Grandes clássicos entre os clubes locais
e regionais aconteceram neste estádio que deixaram na memória dos dirigentes, atletas
e torcedores, principalmente o clássico denominado de Al-Pal (E.C. Aliança x
Paladino F.C.).
Em
1955, uma enchente transborda os leitos dos rios Pessegueiro e Pessegueirinho e
invade o estádio, derrubando-o. O fato
entristeceu os desportistas que decidiram junto com os clubes partir para um
novo estádio, esquecendo o Estádio Municipal do Pessegueiro.
A grande liderança da cidade na época, o empresário Avelino Lavarda, presidente da Liga Santa-rosense de Futebol, assumiu a responsabilidade de prover uma solução para um novo campo. Foi até a prefeitura conversar com então Prefeito José Alfredo Nedel (1952/1955). Como a construção do novo reduto implicaria em determinado tempo e o futebol não podia parar, a Guarnição local do Exercito Brasileiro cedeu gentilmente seu campo para os jogos amistosos e oficiais dos clubes locais. E foi o que aconteceu por mais ou menos dois anos (1955 a 1956) quando, naquele estádio (ainda hoje existente), foram então realizados os jogos dos campeonatos municipais entre as equipes do Paladino, Aliança e Juventus. Uma área situada na Avenida América, centro da cidade, foi o local contemplado para a construção do novo estádio que foi, extraoficialmente, inaugurado em 1957 já com a disputa dos jogos do Campeonato Municipal de 1957, e, oficialmente inaugurado em janeiro de 1958, com uma disputa amistosa entre a seleção local e o Grêmio Foot Ball Porto-alegrense. A inauguração ocorreu na gestão do então prefeito Carlos Denardin (1956/1959).
Alguns
relatos de desportistas que acompanharam a obra na época. Elíbio
Friedrichs, empresário da cidade, que
viajava periodicamente a São Paulo para comprar automóveis novos, assistia
jogos no Parque Antártica (Estádio do Palmeiras) e trouxe algumas ideias para o novo estádio. Em conversa com o Prefeito Nedel sugeriu que
fosse ampliada a arquibancada de alvenaria/concreto. Para isso, havia que
rebaixar a área destinada ao campo. Mas, o prefeito não aceitou a ideia dizendo
que aquilo era o suficiente para o numero de habitantes da cidade.
Para
preservar o gramado, foi construído um sistema de drenagem, com a orientação de
um técnico da empresa de abastecimento de água da cidade.
Quando
da medição e enquadramento do gramado, um grupo de pessoas reunidas no local,
discutiam como fazê-lo, pois não estavam exitosos no intuito do mesmo. Um
desconhecido, sentado na arquibancada, observava tudo atentamente, quando
desceu os degraus da mesma e se dirigiu ao grupo e sugeriu o método de fazer o
enquadramento. E, deu certo.
Do antigo estádio do Pessegueiro foi trazida para o novo estádio a arquibancada de madeira e foi colocada no lado oposto da nova arquibancada - essa construída em alvenaria/concreto – para ser mais preciso foi fincada ao lado onde hoje está situado o vestiário, construído em alvenaria, com túnel de acesso ao gramado. A mesma, com o tempo, foi se deteriorando e sendo retirada do local.
Um novo vestiário - com túnel de acesso ao gramado - foi inaugurado em dezembro de 1962 quando de um jogo amistoso entre as seleções de Santa Rosa x Cruz Alta, cujo vestiário tem como patrono Joaquim da Rocha Fagundes, desportista e ex-presidente da Liga Santa-rosense de Futebol
Onde está hoje a cobertura de metal havia uma arquibancada de madeira, com cobertura de telhas de barro, tipo francesa que em 1987 foi substituída. Nela estavam também, na parte superior, duas cabines de rádio.
O
Estádio Municipal Carlos Denardin foi palco de jogos memoráveis, com casa
cheia, com clubes como Paladino F.C e o. E. C. Aliança (clássico Al-Pal), Juventus
A.C., G .E. Sepé Tiarajú, Bancários F.C., ASRE (Associação Santa-rosense de
Esportes), Juventude F. C., e o Dínamo F.C. que por três anos consecutivos (1991
a 1993) disputou a Divisão Principal do futebol gaúcho.
Da Baixada do Pessegueiro ao Carlos Denardin
Texto de João Jayme Araújo (in memoriam).
Tanto o Juventus como outros clubes de Santa Rosa, como o Paladino, Aliança, Sepé Tiaraju, entre outros, disputavam seus jogos no estádio localizado na beira do Rio Pessegueiro, na Avenida Borges de Medeiros, na saída para Giruá. Quando o velho campo do Pessegueiro, encerrava suas atividades, apareceu o dilema: onde jogaremos?
João Jayme Araújo nos conta: “conseguiu-se não sei como,
“expropriação” de uma fração de terras de um cidadão excêntrico, que ninguém
conheceu bem, dono de boa parte das terras da zona leste da cidade tratado por Americano.”
Segue ainda, dizendo: “Avelino Lavarda, arregaçou as mangas.
Serviu-se de sua amizade e dos préstimos do comandante da guarnição militar. Este
pôs à disposição soldados que a comando de Sargentos, dentre esses o Sargento
Ramos, puseram mãos à obra. Barrancos foram moldados em forma de arquibancadas,
concomitantemente com o enleivamento do campo.”
Prossegue: “Com o esforço de alguns e o tirocínio de outros, aí
está, o Estádio Carlos Denardin, que leva este nome em homenagem ao Prefeito
que exercia o mandato na época da construção e que teve forte influencia nas
decisões para que a obra acontecesse, e, diga-se de passagem, também foi
Presidente do Paladino.
Enquanto se trabalhava no Estádio Carlos Denardin, como mais uma
prova do perfeito entrosamento entre as autoridades civis e militares, as
partidas passaram a ser disputadas no Estádio do 1° Regimento de Cavalaria
Motorizado.”
Finaliza dizendo: “Junto ao campo, separado dele, por uma pista de
atletismo, havia uma construção de madeira, onde funcionava a seção de educação
física, cuidada pelo Sargento Meneguel – o pai da Xuxa - e que servia de
vestiário. Do outro lado, o pórtico que era utilizado para “cabines” de
transmissão dos jogos pela Rádio Sulina, graças à competência do Paulo Régis.”
O Estádio Carlos Denardin foi inaugurado em 1959, e foi palco de
grandes clássicos locais entre Paladino, Aliança e Juventus, principalmente na
década de 1960, quando lotava o estádio nos grandes jogos, devido a rivalidade
entre eles. O clássico Al-Pal (Aliança e Paladino) deve guardar em seus
registros e na memória da pessoas, que o presenciaram na época, grandes
momentos e fatos históricos.
Nas décadas de 1980 e 1990, brilhou neste estádio o Dínamo F.C.,
de
O Estádio Carlos Denardin sofreu reformulações, e hoje abriga
principalmente os jogos dos Campeonatos do Juventus e o Campeonato Brasileiro
Sub-20 da Primeira Divisão.
Colaborou para o texto:
João Jayme Araújo (in memoriam).