segunda-feira, março 31, 2014
terça-feira, março 25, 2014
História
FLORESTA FUTEBOL CLUBE
O surgimento:
Segundo relata o escritor João Jayme
Araújo, no seu livro BAÚ DE RELIQUIAS – a bola não para, sobre o surgimento do
Floresta Futebol Clube. Houve, em Santa Rosa uma das mais
importantes empresas ligadas à comercialização da soja. Chamava-se Floresta
S.A.¹ e tinha como expoentes João Hoffmann e Leonísio Grando.
Importado como contabilista, aqui
chegou, vindo de Sant’Ana do Livramento,
Joel Itavernu
Barreto de Bragança², que
havia atuado no 14 de Julho.
Com sua sabida experiência, logo se
enturmou no Paladino e conseguiu ser um dos destaques. Jogava como ponta de lança ou de zagueiro
central.
Houve um pênalti a favor.
Se o gol fosse convertido o Paladino
alcançaria o título.
Os batedores oficiais eram Chico
Queiroz e Charles. Estes se entreolharam como a dizer - quem bate?
Joel agarrou a bola, colocou-a na
marca da cal, dizendo – é tudo comigo!
Desperdiçou a cobrança, o titulo não
veio e ele, para continuar jogando, formou o Floresta F.C. onde, os cobras eram
o próprio Joel, Carlinhos Hoffmann e Bernardo Elisalde, o Sargento Camanga.
No mesmo livro de João Jayme Araújo,
o jornalista da terra, Prêmio Esso de Jornalismo, Carlos Alberto Kolezca, que
hoje reside em Porto
Alegre, quando escreveu sobre o nosso futebol, definiu assim
o surgimento deste clube; “o Floresta, concebido entre montanhas de sacas de
feijão e milho, da firma atacadista do mesmo nome – era o Renner – de Santa
Rosa.”.
¹ A empresa Floresta S.A.,
localizava-se na esquina da Rua Julio Leopoldo
Rauber com a Rua Santa Rosa, próximo ao Colégio Salesiano Dom
Bosco. Posteriormente o imóvel foi
adquirido pela Cooperativa Mista São Luiz. No local hoje existe um depósito, garagens
e estacionamento da mesma.
² Joel Bragança, era natural de Santana do Livramento. Sempre que o 14
de Julho, daquela cidade, vinha a Santa Rosa disputar jogos, primeiro com o
Dínamo, depois com o Juventus, contatava com a delegação de sua cidade natal e
munido de várias fotos do seu acervo, vestindo o uniforme do 14, mostrava aos
atleta e dirigentes visitante e, vangloriava-se de seus feitos por lá. Tive a
oportunidade de testemunhar duas vezes este fato e constatar a felicidade do
Joel, naqueles momentos de nostalgia.
Jornal A Serra:
Com o objetivo de resgatar mais
dados sobre a existência do Floresta FC, assim como fizemos com outros clubes
de futebol da cidade, fomos consultar o arquivo do Jornal A Serra, no Museu
Municipal de Santa Rosa. Descobrimos que não teve vida efêmera. Usava uniforme
igual ao do Penharol de Montevidéu (amarelo e preto) e disputou os campeonatos
citadinos de 1952 e 1953, enfrentando o Paladino FC, o Juventus AC, o EC
Aliança e o Oriental FC do então distrito de Três de Maio.
No arquivo do referido jornal,
encontramos poucas referencias sobre o Floresta. Em 20 de abril de 1952,
disputou o Torneio Inicio, uma pratica da época, que antecedia o citadino,
jogando contra Paladino, Aliança, Juventus e Oriental. Em 14 de agosto do mesmo
ano, goleou o Aliança pelo placar de quatro a zero, jogo disputado no campo do
Regimento. Em quatro de dezembro, no final do primeiro turno e empatou com o
Juventus sem gols, mas perdendo na categoria de aspirantes por 3 a 1. Em 20 de novembro de 1953, sofre goleada por
cinco tentos a um, diante do Juventus, dando a este último o vice-campeonato
citadino. Em 20 de novembro do mesmo
ano, é derrotado pelo Paladino(2 a 3), no jogo em que estava a disputa da
liderança do campeonato citadino de 1953. Não encontramos registros
fotográficos.
Torcedora entrega o título:
Voltando aos relatos de João Jayme
Araújo em seu livro, narrando um episódio em que o Floresta foi protagonista
num embate decisivo contra o Juventus: Este
precisava de um determinado resultado, para obter o título. O ultimo
adversário, pelo carnê era o Floresta, como livre atirador. A partida já estava
nos acréscimos, ouviu-se um apito. O goleiro do Juventus abraçava-se, aos
demais defensores pela conquista. O jogador do Floresta, Bernado Elizalde, o
Camanga, desolado com o término do jogo, tendo a bola à sua frente, chutou para
a frente, com raiva. A pelota, caprichosamente, não mais tendo ninguém no golo
do Juventus, entrou na meta. O Juiz, – Troeto Sherer – que segundo ele, não
fora quem apitara, validou o gol e o titulo se foi para as cucuias. Soube-se, depois, que quem apitara,
inadvertidamente, fora uma torcedora do Juventus, que estava comodamente
sentada no pavilhão de madeira. Foi ela
a causadora desse desastre.
quarta-feira, março 19, 2014
Memórias
JOGO GRÊMIO X CAXIAS INAUGURA ILUMINAÇÃO NO CARLOS DENARDIN.
Luís Felipe Scolari, atual técnico da seleção brasileira, participou deste jogo, atuando como zagueiro pelo Caxias.
Investimento da Prefeitura Municipal de Santa Rosa no Estádio Carlos Denardin, em beneficio do futebol, à ASRE - Associação Santa Rosa de Esporte, que representa o município no Campeonato Estadual e também os clubes amadores, foi inaugurado no dia 22 de janeiro de 1977, o sistema de iluminação, dando condições para se se realize jogos noturnos.
Para comemorar o fato, o poder publico municipal e a comunidade, organizaram o ato oficial e solenidade, tendo como convidados o Grêmio Porto-alegrense a a SER Caxias. O tricolor , ainda com o grupo em formação para as disputas do anos, mas trouxe Ancheta, Oberdan, Vitor Hugo, Yura, Tarciso entre outros e o Caxias com o que tinha de melhor, Bagatini, a famosa dupla de zaga Cedenir e Luis Felipe Scolari, Jurandir( que na temporada seguinte foi para o Grêmio), entre outros destaques.
O jogo foi muito disputado, parecia jogo de campeonato. Na segunda etapa o Grêmio faz o seu gol, mas anulado pela arbitragem, o que gera uma confusão entre os atletas, mas amenizado pela arbitragem. E o placar ficou no zero a zero. Na preliminar a ASRE foi derrotada pelo Atlético Oberá, de Missiones, Argentina. Um grande publico se fez presenta, principalmente de torcedores gremista, é claro.
Luís Felipe Scolari, atual técnico da seleção brasileira, participou deste jogo, atuando como zagueiro pelo Caxias.
Grêmio e Caxias, antes do inicio do jogo participando da solenidade.
Para comemorar o fato, o poder publico municipal e a comunidade, organizaram o ato oficial e solenidade, tendo como convidados o Grêmio Porto-alegrense a a SER Caxias. O tricolor , ainda com o grupo em formação para as disputas do anos, mas trouxe Ancheta, Oberdan, Vitor Hugo, Yura, Tarciso entre outros e o Caxias com o que tinha de melhor, Bagatini, a famosa dupla de zaga Cedenir e Luis Felipe Scolari, Jurandir( que na temporada seguinte foi para o Grêmio), entre outros destaques.
O jogo foi muito disputado, parecia jogo de campeonato. Na segunda etapa o Grêmio faz o seu gol, mas anulado pela arbitragem, o que gera uma confusão entre os atletas, mas amenizado pela arbitragem. E o placar ficou no zero a zero. Na preliminar a ASRE foi derrotada pelo Atlético Oberá, de Missiones, Argentina. Um grande publico se fez presenta, principalmente de torcedores gremista, é claro.
SER Caxias: Luís Felipe Scolari é o terceiro da esquerda para a direita.
Fonte: Internet e Fotos: Clóvis Soares.
quinta-feira, março 13, 2014
ANIVERSÁRIO
JUVENTUS ATLÉTICO CLUBE
2º time – 1947 - De
pé, da esquerda para a direita: Alberto W. Christensen, Hilario Diesel,
Adroaldo Liberali, Romeu Kloechner e João Fedoniuck. Agachados: Nique Zoehler,
Jayme Araujo, David Kruel, Jaime Mantovani e Zilon. Abaixo a “carinha” do
goleiro Cícero Cardoso.
.
Pela afinidade com os maristas de Santo Ângelo o Prof. Albino conseguiu, emprestados 2 ternos de camisas do Tuiuty equipe do internos do Colégio dos padres.
NOVA FASE, O FUTEBOL DE SALÃO
Fundado em 1951, no dia doze de março, quarta-feira, o Juventus completou 63 anos.
Por João Jayme Araujo/POA.
Quando começamos a cursar o Ginásio fundamos dois times de
futebol: 1 º que englobava num time os melhores e no outro, 2 ° os menos bons.
A um deu-se o nome de Flamengo, embora as camisas fossem nas
cores prego e branco. Nele jogavam, dentre outros: Cicero Cardoso, Jaime Mantovani, Julio Silva,
Elias Scalco, Ascanio Pinto, José Regiori, Paulo Pinto, Norberto Jahan e Décio Zoehler.
No nosso cujo nome não membro as cores eram verde e branco em
listras verticais e os craques eram:

Foto abaixo: Wilma
Carlson (madrinha) Cicero Cardoso, Jaime Mantovani, Julio Silva, Elias Scalco,
Ascanio Pinto, José Regiori, Paulo Pinto, Norberto Jahan, Décio Zoehler e
Professor Fioravante Pedrazzani.
Mal sabíamos que seriamos o embrião do JUVENTUS ATLÉTICO
CLUBE.
Eis que chega à cidade, para lecionar no então Colégio Santa
Rosa de Lima, o Professor Albino Werlang.
Soube-se depois que fora irmão marista e que lecionara no
Colégio Sant’Anna em Uruguaiana.
Era afeiçoado ao futebol e, por sinal, jogava muito bem na
posição de centromédio.
Ficou hospedado no Hotel Liberalli onde eram seus colegas
Alceu Malmann, Heitor Lotário Saffi, além de outros alunos e por ali também
estavam Adroaldo Liberalli Nico Liberalli, Geraldo Bortoli, Saul Liberali,
Jaime Mantovani...
Praticavam o futebol no fim da tarde e assim surgiu a ideia
de fundarem um time que agregasse a gurizada.
Juntaram-se a eles Julio Pinto Silva, Paulo Pinto, Jayme
Araujo, Flavio Machado, Nique Zoehler, Ivo Stein, Lauro Fenner, Antonio
Leutshuck, Miguel Pinto, Benjamin Lunardi.
A formação do time de estreia foi a seguinte: Flavio, Julio e
Bejamim.
Nique, Prof. Albino e Antonio Leutscuck. Agachados: Jayme,
Ivo Stein, Lauro Fenner, Alceu Mallmann e Adroaldo.
OBS – Onde está Waldemar Lunardi, consigne-se
Benjamin Lunardi
Pela afinidade com os maristas de Santo Ângelo o Prof. Albino conseguiu, emprestados 2 ternos de camisas do Tuiuty equipe do internos do Colégio dos padres.
O adversário foi o Paladino clube de onde vieram alguns dos
integrantes da nova equipe.
Os presidentes dessa época e com todos convivi, foram, pela
ordem: Prof. Albino Werlang, Severino Grechi, Major Helio Chaves Lopes e Elibio
Fredrich. Se pudesse classificá-los, chamaria ao primeiro de visionário, ao
segundo o progressista, ao terceiro conservador e ao quarto, que pegou no rabo
do foguete, o abnegado.
RENASCIMENTO
Um dos fatos que motivou e renascimento do Juventus foi, em
1971, a iniciativa do Dr. Adil Antônio Albrecht.
Tomou-se conhecimento que a Federação Gaúcha, estava criando
um campeonato estadual de juvenis. Conversou-se sobre o assunto e Adil Antônio resolveu
levar a ideia para outro amigo. O Prof. Paulo Araujo como professor no Colégio
Dom Bosco, sabia do potencial de uma série de alunos, de muito boa qualidade e,
com a idade exigida.
A partir daí, houve o renascimento do Juventus. Uma ótima
base existia. A direção do colégio concordou.
O Juventus estava
ressurgindo. O Dr. Adil, saiu a campo buscando adeptos, o que não foi difícil,
graças a imagem positiva deixada pelo Juventus do passado. O time amadureceu
rapidamente.
Usando as dependências do campo do Colégio, formou-se uma
equipe capaz de disputar, com certa qualidade a competição. A adesão acontecia
de maneira empolgante. O primeiro teste foi num jogo-treino contra o time
principal do Paladino. Perdia o Juventus por três a zero no primeiro tempo. Houve
a virada e no segundo tempo venceu por quatro a três.
Foi o pontapé inicial para se pensar mais alto.
Vários jogos se sucederam. Os resultados eram surpreendentes,
graças à disposição e entusiasmo de todos.
UM PASSO À FRENTE.
A empolgação era tanta
que se pensou em disputar o Campeonato Estadual de adultos. Havia uma quase
unanimidade que era possível. Primeiro passo, procurar os pais dos “guris” e
conseguir autorização, pois era norma da Federação, a concordância dos pais.
Graças à credibilidade dos diretores junto a comunidade não houve qualquer
impedimento. O campeonato iniciou e, num dos primeiro jogos, enfrentou em Santa Rosa, o Aurora de Cerro Largo. Time formado
por adultos em sua grande maioria. Perdia-se o jogo por dois a zero, mas com
uma atuação muito boa. No segundo tempo, houve
o empate e a virada. Um time de adultos, perder para uma gurizada, onde
só jogava um atleta com 18 anos, os demais eram menores. Inconformado com a
virada do Juventus formou-se um tumulto e, um atleta do Aurora partiu para a
agressão. Houve a intervenção da Brigada
e tudo terminou por ai.
Com o surgimento da ASRE – Associação Santa-rosense de
Esportes, o Juventus licenciou-se neste mesmo ano.
Em 1979, começa a terceira e nova fase do Juventus, Por
iniciativa da Prefeitura Municipal de Santa Rosa, através do Prefeito Antônio
Carlos Borges, juntamente com o Secretário de Desporto Volmir Joner da
Silveira, foi consolidada uma parceria com o Juventus que perdurou até meados
da década de 80. Desta parceria resultou no dia 06 de março de 1979, um pedido
de filiação do Juventus na Federação Gaúcha de Futebol de Salão e o Alvará de
Licença junto ao Conselho Regional de Desportos. No dia 13 de março é concedida
esta licença sob nº 238/79.
Para esta competição
foi montada uma das melhores equipes do Estado, que por detalhe por mais de uma
vez não chegou as finais.
Em 1979, conseguiu o título de Campeão da Região Alto
Uruguai, Campeão Região Alto Uruguai-Fronteira e 4º lugar no Estado.
O plantel era composto por Renato Scalco, Walter Lorenz
(Babá), Flávio Amilcar Zoehler (Chico Faco), João Francisco Timm (Chico Tim),
Alcebíades Ernesto Moroni (Bide) , Luiz Antônio Giordani (Luizinho), Gilmar
José Ost (Franja), Alfredo Domingos Moroni, Valdenir Pereira (Kika), César
Ceratti, Heinz Lorenz, Willy Toni Lorenz , Talvani Oliveira de Abreu, Rui
Moroni Argemiro Kreibich, Luiz Wilson Soares (Lica) e Adônis Álvaro Schmorantz,
entre outros e dirigidos por Edgar Massotti e o saudoso Valdir Dani.
O clube quando jogava em casa, fixava sempre, numa das
laterais da quadra, uma faixa com os seguintes dizeres; “Eles passarão, nós
passarinhos...”, como incentivo aos atletas e para o torcedor pegar junto com a
equipe, transmitindo garra e determinação. O time também era chamado
carinhosamente pelos torcedores de “Juventinho”. O Campeonato foi organizado
por chaves nas seguintes regiões: Grande Porto Alegre, Centro, Planalto, Serra,
Alto Uruguai (do Juventus), Fronteira e Litoral. Na etapa semifinal foram
agrupados ainda Porto Alegre, Liga Pelotense, Liga Riograndina, Liga Caxiense e
Liga Camaquense.
O RETORNO AO CAMPO EM 1997
Sentindo a ausência de um clube de futebol profissional na
cidade, no início de 1997, um grupo formado de abnegados desportistas como
Jacob Luciano Gauer, Luiz Fernando Rabuske, Darci Alberto Petrazzini, Josemar
de Oliveira, Joel Facchin, Adil Zorzan, Aldi Pedro Brandão, Dorival Rozek e
Wily Gonçalves Dias, começava uma nova era no Juventus. Reintegrado à Federação
Gaúcha de Futebol, disputa neste ano a Série C, conhecida como Segundona, já no
primeiro ano chegando à fase final, embora não logrando classificação para a
Série B.
No ano seguinte, 1998, assume a presidência Darci Alberto
Petrazzini. Neste ano o clube também chegou até a fase final, mas não logrando
classificação para a Série B. No ano de 1998 não ocorreram somente frustrações.
O Juventus organizou uma excelente equipe para disputar o campeonato de
Juniores, comandados por Luiz Fernando Dresch e Luís das Neves. Esta equipe
sagrou-se “Campeã Estadual” de Juniores. A maior glória do Juventus, até então.
sábado, março 08, 2014
Assinar:
Postagens (Atom)