ESPORTE CLUBE CARAVELI
O Caraveli deve ter surgido por volta do ano de 1970.
Recorremos, para saber mais, aos escritos do historiador, advogado,
tradicionalista, político e desportista Antonio Ailton Torres de Paula.
No seu livro que carrega o titulo CAUSOS
DE FATOS, relata sobre a existência desta agremiação esportiva. O autor, que
no meio esportivo, na época, era conhecido como Airton, atuava como atleta,
ainda moço, em pequenos campos de meio
terra e meio grama, até ser convidado pelos dirigentes do Caraveli, à integrar
o plantel. Como ele mesmo narra, foi a primeira equipe organizada a atuar como
atleta, que mais tarde jogou no Grêmio Santa-rosense, Olaria e o
Prenda(veteranos). O Caraveli, naquele momento, era dirigido pelo presidente
João Maria e o grupo era treinado pelo mestre Didi, antigo jogador
meia-cancha do Ipiranga.
Descreve, em sua obra: ”Comecei a jogar no segundo time do
Caraveli, onde lembro de alguns companheiros, como o velho Marron, o Porco, o
Hélio, Sérgio Massulini, Clóvis, Nego Luís, Airton, Niltinho Abreu, Cézar,
Carlos e o Sérgio Polaco. Mais tarde, passei a integrar o time titular do Caraveli, no qual jogavam o Ties(Arlindo), Tonho,
Elpídio, Cabo Müller, Airton, Osmar,
Papá, Adão Beiço, Irany, Neri Bastos, Chicão, Caio Chitolina, Luís Marino,
Nilton Paz, Cezar, Pelé e o Müller”.
Durante as andanças pelo interior, em jogos amistosos, um
fato curioso aconteceu em Cândido Freire. Isto deve ter acontecido em
dezembro de 1970. “Chegamos com o ônibus lotado, onde fomos recebidos com um
caloroso foguetório e conduzidos para baixo de uma figueira, que serviu de “vestiário”. A poucos passos dali, uma
cerca servia para alguns jogadores pendurarem suas roupas, enquanto jogavam”.
Segue dizendo: A peleja transcorria normal, quando Adão
Beiço, correndo deixou o campo em direção à figueira. O motivo: uma vaca estava
mascando sua camisa. Armou um confronto com o animal na tentativa de resgatar
sua camisa. Com ajuda dos companheiros, Adão conseguiu reaver sua camisa em
frangalhos, sobrando apenas a gola e as mangas em bom estado, pois o restante
nada sobrou. Quando da lamentação, Adão Beiço
era consolado pelos amigos. Não houve outra forma, a não ser adquirir nova
camisa e esquecer o infortúnio. Quanto ao Caravelli, a muito tempo está extinto.
Fonte: Livro Causos de Fatos, de autoria de Antonio Ailton Torres de Paula.
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