ESPORTE CLUBE FLOR DA SERRA
CAMPO DA AVIAÇÃO
No
final da década dos anos 1950, Santa Rosa vivia um forte processo de
desenvolvimento econômico, onde grandes empresas iniciaram suas atividades Em
função deste crescimento, em 1957, na administração de Carlos Denardin, foi
construído o aeroporto municipal, com o objetivo de melhorar o transporte do que aqui era produzido e que ficou conhecido na época popularmente como Campo da Aviação.
Famílias
foram se agregando nas proximidades, até se formar uma comunidade, como tantas
outras no meio rural, que ficou conhecida como comunidade do Campo da Aviação,
as margens da atual RST 307, que liga Santa Rosa a Cândido Godoy. Surgiu, então, a igreja, o salão comunitário,
a escola e um time de futebol.
A
fundação deste último ocorreu em 1958, quando um grupo de pessoas liderado por
Santo
Correia Leite (fundador, primeiro presidente e atleta da agremiação),
somado a Nelson Correia Leite, Norberto Reihner, Nerí Fucelin, Antonio Fucelin,
Davi Schutler, Ricardo Moura e Rodolfo Goemel, com o objetivo da pratica do
futebol como forma de integrar as famílias da comunidade e entre as comunidades
vizinhas.
Criado
o clube de futebol, havia necessidade de uma identificação, de cores do
uniforme, etc.
Na
Vila Quaraim, um distrito do interior de Três de Maio, próximo ao Rio Santa
Rosa, cujo curso faz divisa com o município de Santa Rosa, um time de futebol
estava sendo desativado e se desfazendo do seu fardamento. Pela proximidade de
amizade com Brasiliano Machado, do time de Quaraim, Santo Correia Leite,
negociou por um bom preço o material e o trouxe para Santa Rosa. O nome da
agremiação da Vila Quaraim era Flor da Serra, então, trouxeram junto o nome de
batismo. As cores: vermelho e branco, sendo a camisa de cor branca com lista
transversal vermelha. O primeiro campo situava-se as margens do Rio Pessegueiro
na propriedade de Norberto Reihner. Mais tarde, mudou-se para outra sede, na
esquina Central. E foi assim, que começou a historia do E.C. Flor da Serra do
Campo da Aviação, que por muitas décadas, nos finais de semana, disputou jogos
amistosos com agremiações da região e vários campeonatos da cidade, levando
alegria para seus torcedores, até encerrar suas atividades no final da década
dos anos 1980.
Nota: As informações sobre a fundação,
foram repassadas por Santo Correia Leite, quando acompanhado de Luis Fernando
Rabuske, em outubro de 2013, o visitamos, no seu comércio, com o objetivo de
convidá-lo, para “A Noite da História e Memória
do Futebol: Homenagem a Atletas e Personagens que Contribuíram para o Futebol
de Santa Rosa”, que foi realizado no dia 8 de novembro de 2013. Um abraço ao
abnegado desportista Santo Correia Leite e agradecimento pela sua contribuição
ao futebol de Santa Rosa.
Grande foi o número de presentes à solenidade. Naquela época as estradas eram vicinais, apenas.
A orientação fornecida àqueles que lá queriam chegar era mais ou menos, a seguinte:
“Segue em frente em direção da Colônia Penal Agrícola. Cruze a ponte do Pessegueiro, ali nos matos do Libano. Vá em frente até a propriedade dos Zorzan. Por aquela altura siga à direita e em frente. O Campo estará logo em diante.”
A frequência de voos era reduzida. De quando em quando aparecia algum teco-teco e houve mesmo alguém que por aqui permanecessem por mais tempo ensinando os interessados a pilotarem.
Depois na década de 50 a VARIG instalou um escritório na parte térrea do Edifício Bozzeto. De primeiro os “viajantes” eram transportados a expensas da companhia até o aeroporto de Santo Ângelo, para lá operarem os embarques.
No desembarque agia-se de maneira contrária.
Os passageiros eram apanhados em Santo Ângelo e transportados até a nossa terra.
Quando a rota tornou-se regular os que viajavam eram apanhados em casa e levados até o Campo de Aviação, também, em condução cedida pela VARIG.
Aqui estiveram como seus representantes, PLINIO e EDÚ DA VARIG.
O primeiro, grande fazedor de amizades. O segundo, um gentleman que era assíduo frequentador das quadras de tênis da Sociedade Cultural.
CAMPO DE AVIAÇÃO
Por João Jayme Araujo
No fim da década de 30, Santa Rosa foi ligada a
outras cidades do Estado e principalmente a Porto Alegre, por meio de
“potentes” aviões da VARIG. Antes se tinha de apanhar a aeronave em Santo
Ângelo.
Constatando o progresso da cidade foi construído
o CAMPO DE AVIAÇÃO. Grande foi o número de presentes à solenidade. Naquela época as estradas eram vicinais, apenas.
A orientação fornecida àqueles que lá queriam chegar era mais ou menos, a seguinte:
“Segue em frente em direção da Colônia Penal Agrícola. Cruze a ponte do Pessegueiro, ali nos matos do Libano. Vá em frente até a propriedade dos Zorzan. Por aquela altura siga à direita e em frente. O Campo estará logo em diante.”
A frequência de voos era reduzida. De quando em quando aparecia algum teco-teco e houve mesmo alguém que por aqui permanecessem por mais tempo ensinando os interessados a pilotarem.
Depois na década de 50 a VARIG instalou um escritório na parte térrea do Edifício Bozzeto. De primeiro os “viajantes” eram transportados a expensas da companhia até o aeroporto de Santo Ângelo, para lá operarem os embarques.
No desembarque agia-se de maneira contrária.
Os passageiros eram apanhados em Santo Ângelo e transportados até a nossa terra.
Quando a rota tornou-se regular os que viajavam eram apanhados em casa e levados até o Campo de Aviação, também, em condução cedida pela VARIG.
Aqui estiveram como seus representantes, PLINIO e EDÚ DA VARIG.
O primeiro, grande fazedor de amizades. O segundo, um gentleman que era assíduo frequentador das quadras de tênis da Sociedade Cultural.
Nenhum comentário:
Postar um comentário