FERROVIÁRIO FUTEBOL CLUBE
Santa Rosa
História. Foi isso que o Ferroviário fez enquanto
esteve em atividade.
Criado por um grupo de descontentes do GE 1º de Maio, segundo
Waldir Weiss, o Nuno: “Não lembro o ano, mas um grupo de desportistas deixou o
1º de Maio. Eu o Nêne Reihner, o Davi Schütler, os três irmãos da família
Batista, o Valtair, o Valdir e o João Carlos, o João Wandenvert, o Canhoto, é
os que me lembro e então fundamos o Ferroviário. Deixamos o que tinha, como, fardamento, troféus, etc. para o 1º de Maio,
que mais tarde transferiu-se na antiga Baixada e posteriormente para um campo
na Vila Planalto, até encerrar suas atividades. Então conseguimos uma área para o campo, que
ficava na saída para Cândido Godoy, na propriedade da família Schütler, em
frente hoje da Vila Auxiliadora. “ Estas foram as palavras de Waldir Weiss,
para o futebol, o Nuno, que atuou como atleta no GE 1º de Maio, EC Aliança, GE
Sepé Tiaraju, Ferroviário FC e Associação Atlética Real,
sobre o inicio do Ferroviário FC.
O Ferroviário, que não tem nada a ver com a viação
férrea que liga Santa Rosa com outras cidades, é o mesmo assumido mais tarde pelo saudoso
Pedro Motta, nas décadas dos anos 1980 e 1990, o seu período glorioso.
As
grandes conquistas:
Foi com o espírito de liderança de Pedro Motta, que
sempre formava um bom plantel de atletas, que o Ferroviário chegou as glorias. Em 1989, o Ferroviário havia pedido
nos pênaltis a decisão para o Palmeiras da Vila Glória. Aliás, Palmeiras e
Ferroviário fizeram grandes clássicos no Carlos Denardin, reeditando para os
mais saudosos, o outrora o clássico dos anos 1980: Dínamo x Real Madri da Vila
Oliveira.
Em 1990 o Ferroviário não deixa escapar o titulo,
diante do mesmo Palmeiras. Após um grande jogo e empate em zero, foi a decisão
para prorrogação e posteriormente pênaltis. Vitória do “ferrinho” por 3 a 1.
Lali, o goleiro, defendeu três penalidades(Flavio, Caprinha e Givanildo),
saindo consagrado pela torcida.
o time de Pedrinho Motta
recuperou o título perdido no ano passado, para o próprio palmeiras e também
nas cobranças de pênaltis. O time
comandado por Pedro Motta, foi campeão com Lalí, Jonha, Taborda, Flamengo,
Norbe, Rufino, Fio, Neco, Toninho, Martins, Grilo, Caio, Marino e Giovani.
Com esse triunfo o
Ferroviário começou a desenhar uma grande a trajetória de títulos na década dos anos 1990.
No ano 1992, foi a vez do Noroeste do Rincão dos Rolins conhecer a força do
Ferroviário, na decisão daquele ano. O Noroeste havia conquistado seu
campeonato em 1983, diante do Grêmio Santa-rosense e buscava outra vez o triunfo,
mas não foi possível, diante da qualidade dos comandados de Pedrinho Motta. Martins,
aos 30 minutos da segunda fase, marca e dá a vitória e mais um titulo – o
bi. O Ferroviário atuou na final com: Cristiano; Lamar(Jonha), Paulo,
Juca e Venildo; Ito, Neco(Pato) e Jean;
Pipoca(Joel Nunes), Grilo e Martins. O Noroeste ficou com o vice com:
Mota; Rogério, Beto, Luiz e Maders; Valmir, Fio e Macalé; Dani(Fernando), Lepe
e Casagrande.
Em 1993, Ferroviário e Palmeiras reeditaram a final do
Campeonato de 1990. Com dois gols de Grilo, aos 11 e 46 minutos da
etapa derradeira, deu ao Ferroviário mais uma vês o campeonato, utilizando para
a final a seguinte esquadra: Cristiano; Rufino, Caçula, Paulo Berger e Grilo; Ito,
Neco e Jean; Joel Nunes, César e Pato.
No biênio 1994/95, o Ferroviário foi arrasador. Pedro Motta mantinha o plantel de anos anteriores,
mas sempre o qualificando: Grilo, Joel Nunes, Vagão, Flamengo, Jean, Lamar,
Ito Rufino, Marcelo, Aranha, Macalé,
Samarone, Gélson, Luisinho, Neco, Venildo, Paulo Timm e Junior Baiano.
A saga de títulos voltou em 1998. Agora a final era
gente ao
Cruzeiro da Vila Sulina. O
Ferroviário com uma equipe de mais qualidade técnica, goleou pelo placar de
quatro a um, não dando chances ao adversário que foi brioso. Os gols da decisão
foram anotados por Emersom em duas oportunidades e por João Luiz e Pipoca.
Foto
O time campeão de 1998:
Bagio, Danilo, Pipoca, João Luiz, Ito, Emerson, Macalé, Marinho, Beto Rolin,
Gelson e Milla.
Ano de 1999. Ferroviário e Comercial do Bairro Cruzeiro, por méritos, chegaram para a disputa final. Em jogo muito disputado e empatado em 2 tentos para cada lado e se encaminhando para o final, veio o terceiro gol, anotado aos 32 minutos da segunda etapa através de Macalé que deu ao Ferroviário o sétimo título em oito disputados desde 1989.
O Ferroviário,
comandado por Pedrinho Motta, foi o time que mais títulos conquistou na década
dos anos 1990. Para os torcedores, era carinhosamente o “Ferrinho”, era o
“furacão vermelho” chegando e causando terror
em campo para os adversários.
Além
dos títulos na categoria principal o Ferroviário foi campeão nas seguintes
categorias: em 1999, nos aspirantes; em 1997 e 1999 na categoria de veteranos e
em 1999, na categoria mirim. Em 1990 e 1999, conquistou por duas vezes o
campeonato regional.
Estas
foram as conquistas do ferrinho, que
infelizmente cessou suas atividades para o futebol.
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