NERI CAPPELLARI
sábado, outubro 03, 2015
segunda-feira, setembro 21, 2015
Futebol Amador
RACING FUTEBOL CLUBE
Vila Flores
O Racing da Vila Flores, como era conhecido pelos desportistas, foi fundado em dois de fevereiro de 1962, como uma extensão do Grêmio Esportivo Duque de Caxias.
O tricolor da Vila Flores, usava as cores vermelho, verde e o branco nos seus uniformes.
Talvez, pela proximidade da Corporação do Exército Brasileiro, o 19º RCMec, teve certa influência na formação da agremiação. O Racing, aos domingos movimentava a comunidade da vila. Famílias, adultos, jovens e crianças, aos domingos frequentavam o campo para assistir os jogos.
O terreno onde estava localizado o campo de jogo do Racing, pertencia a Prefeitura de Santa Rosa. O município retomou o terreno e lá construiu uma bela praça, para a comunidade da vila ter o seu lazer. Mesmo sem campo, o Racing tentou dar sequencia e sobreviver com suas atividades, mas não resistiu e acabou cerrando as portas.
Como todo time tem um líder que faz tudo, o Racing também tinha. Era o Seu Souto. Hoje, Souto, é o fiel depositário do patrimônio do time. Guarda em sua casa, terno de camiseta, bandeiras, fichas de inscrição de atletas, troféus e algumas fotos de times numa paredes de sua casa. Este foi o Racing. Enquanto existiu, deixou sua história, com nos títulos conquistados: Campeão Municipal de Aspirantes em 1970 e Campeão da Associação de Clubes do Bairro Cruzeiro e Santa Rosa em 1995.
Equipe Campeã de 1995.
Troféu conquistado em 1995.
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terça-feira, junho 09, 2015
Futebol Amador
FERROVIÁRIO FUTEBOL CLUBE
Santa Rosa
História. Foi isso que o Ferroviário fez enquanto
esteve em atividade.
Criado por um grupo de descontentes do GE 1º de Maio, segundo
Waldir Weiss, o Nuno: “Não lembro o ano, mas um grupo de desportistas deixou o
1º de Maio. Eu o Nêne Reihner, o Davi Schütler, os três irmãos da família
Batista, o Valtair, o Valdir e o João Carlos, o João Wandenvert, o Canhoto, é
os que me lembro e então fundamos o Ferroviário. Deixamos o que tinha, como, fardamento, troféus, etc. para o 1º de Maio,
que mais tarde transferiu-se na antiga Baixada e posteriormente para um campo
na Vila Planalto, até encerrar suas atividades. Então conseguimos uma área para o campo, que
ficava na saída para Cândido Godoy, na propriedade da família Schütler, em
frente hoje da Vila Auxiliadora. “ Estas foram as palavras de Waldir Weiss,
para o futebol, o Nuno, que atuou como atleta no GE 1º de Maio, EC Aliança, GE
Sepé Tiaraju, Ferroviário FC e Associação Atlética Real,
sobre o inicio do Ferroviário FC.
O Ferroviário, que não tem nada a ver com a viação
férrea que liga Santa Rosa com outras cidades, é o mesmo assumido mais tarde pelo saudoso
Pedro Motta, nas décadas dos anos 1980 e 1990, o seu período glorioso.
As
grandes conquistas:
Foi com o espírito de liderança de Pedro Motta, que
sempre formava um bom plantel de atletas, que o Ferroviário chegou as glorias. Em 1989, o Ferroviário havia pedido
nos pênaltis a decisão para o Palmeiras da Vila Glória. Aliás, Palmeiras e
Ferroviário fizeram grandes clássicos no Carlos Denardin, reeditando para os
mais saudosos, o outrora o clássico dos anos 1980: Dínamo x Real Madri da Vila
Oliveira.
Em 1990 o Ferroviário não deixa escapar o titulo,
diante do mesmo Palmeiras. Após um grande jogo e empate em zero, foi a decisão
para prorrogação e posteriormente pênaltis. Vitória do “ferrinho” por 3 a 1.
Lali, o goleiro, defendeu três penalidades(Flavio, Caprinha e Givanildo),
saindo consagrado pela torcida.
o time de Pedrinho Motta
recuperou o título perdido no ano passado, para o próprio palmeiras e também
nas cobranças de pênaltis. O time
comandado por Pedro Motta, foi campeão com Lalí, Jonha, Taborda, Flamengo,
Norbe, Rufino, Fio, Neco, Toninho, Martins, Grilo, Caio, Marino e Giovani.
Com esse triunfo o
Ferroviário começou a desenhar uma grande a trajetória de títulos na década dos anos 1990.
No ano 1992, foi a vez do Noroeste do Rincão dos Rolins conhecer a força do
Ferroviário, na decisão daquele ano. O Noroeste havia conquistado seu
campeonato em 1983, diante do Grêmio Santa-rosense e buscava outra vez o triunfo,
mas não foi possível, diante da qualidade dos comandados de Pedrinho Motta. Martins,
aos 30 minutos da segunda fase, marca e dá a vitória e mais um titulo – o
bi. O Ferroviário atuou na final com: Cristiano; Lamar(Jonha), Paulo,
Juca e Venildo; Ito, Neco(Pato) e Jean;
Pipoca(Joel Nunes), Grilo e Martins. O Noroeste ficou com o vice com:
Mota; Rogério, Beto, Luiz e Maders; Valmir, Fio e Macalé; Dani(Fernando), Lepe
e Casagrande.
Em 1993, Ferroviário e Palmeiras reeditaram a final do
Campeonato de 1990. Com dois gols de Grilo, aos 11 e 46 minutos da
etapa derradeira, deu ao Ferroviário mais uma vês o campeonato, utilizando para
a final a seguinte esquadra: Cristiano; Rufino, Caçula, Paulo Berger e Grilo; Ito,
Neco e Jean; Joel Nunes, César e Pato.
No biênio 1994/95, o Ferroviário foi arrasador. Pedro Motta mantinha o plantel de anos anteriores,
mas sempre o qualificando: Grilo, Joel Nunes, Vagão, Flamengo, Jean, Lamar,
Ito Rufino, Marcelo, Aranha, Macalé,
Samarone, Gélson, Luisinho, Neco, Venildo, Paulo Timm e Junior Baiano.
A saga de títulos voltou em 1998. Agora a final era
gente ao
Cruzeiro da Vila Sulina. O
Ferroviário com uma equipe de mais qualidade técnica, goleou pelo placar de
quatro a um, não dando chances ao adversário que foi brioso. Os gols da decisão
foram anotados por Emersom em duas oportunidades e por João Luiz e Pipoca.
Foto
O time campeão de 1998:
Bagio, Danilo, Pipoca, João Luiz, Ito, Emerson, Macalé, Marinho, Beto Rolin,
Gelson e Milla.
Ano de 1999. Ferroviário e Comercial do Bairro Cruzeiro, por méritos, chegaram para a disputa final. Em jogo muito disputado e empatado em 2 tentos para cada lado e se encaminhando para o final, veio o terceiro gol, anotado aos 32 minutos da segunda etapa através de Macalé que deu ao Ferroviário o sétimo título em oito disputados desde 1989.
O Ferroviário,
comandado por Pedrinho Motta, foi o time que mais títulos conquistou na década
dos anos 1990. Para os torcedores, era carinhosamente o “Ferrinho”, era o
“furacão vermelho” chegando e causando terror
em campo para os adversários.
Além
dos títulos na categoria principal o Ferroviário foi campeão nas seguintes
categorias: em 1999, nos aspirantes; em 1997 e 1999 na categoria de veteranos e
em 1999, na categoria mirim. Em 1990 e 1999, conquistou por duas vezes o
campeonato regional.
Estas
foram as conquistas do ferrinho, que
infelizmente cessou suas atividades para o futebol.
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domingo, maio 10, 2015
Por Onde Anda?
LIDIO GRINGS
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sábado, abril 25, 2015
Futebol Amador
ESPORTE CLUBE FLOR DA SERRA
CAMPO DA AVIAÇÃO
No
final da década dos anos 1950, Santa Rosa vivia um forte processo de
desenvolvimento econômico, onde grandes empresas iniciaram suas atividades Em
função deste crescimento, em 1957, na administração de Carlos Denardin, foi
construído o aeroporto municipal, com o objetivo de melhorar o transporte do que aqui era produzido e que ficou conhecido na época popularmente como Campo da Aviação.
Famílias
foram se agregando nas proximidades, até se formar uma comunidade, como tantas
outras no meio rural, que ficou conhecida como comunidade do Campo da Aviação,
as margens da atual RST 307, que liga Santa Rosa a Cândido Godoy. Surgiu, então, a igreja, o salão comunitário,
a escola e um time de futebol.
A
fundação deste último ocorreu em 1958, quando um grupo de pessoas liderado por
Santo
Correia Leite (fundador, primeiro presidente e atleta da agremiação),
somado a Nelson Correia Leite, Norberto Reihner, Nerí Fucelin, Antonio Fucelin,
Davi Schutler, Ricardo Moura e Rodolfo Goemel, com o objetivo da pratica do
futebol como forma de integrar as famílias da comunidade e entre as comunidades
vizinhas.
Criado
o clube de futebol, havia necessidade de uma identificação, de cores do
uniforme, etc.
Na
Vila Quaraim, um distrito do interior de Três de Maio, próximo ao Rio Santa
Rosa, cujo curso faz divisa com o município de Santa Rosa, um time de futebol
estava sendo desativado e se desfazendo do seu fardamento. Pela proximidade de
amizade com Brasiliano Machado, do time de Quaraim, Santo Correia Leite,
negociou por um bom preço o material e o trouxe para Santa Rosa. O nome da
agremiação da Vila Quaraim era Flor da Serra, então, trouxeram junto o nome de
batismo. As cores: vermelho e branco, sendo a camisa de cor branca com lista
transversal vermelha. O primeiro campo situava-se as margens do Rio Pessegueiro
na propriedade de Norberto Reihner. Mais tarde, mudou-se para outra sede, na
esquina Central. E foi assim, que começou a historia do E.C. Flor da Serra do
Campo da Aviação, que por muitas décadas, nos finais de semana, disputou jogos
amistosos com agremiações da região e vários campeonatos da cidade, levando
alegria para seus torcedores, até encerrar suas atividades no final da década
dos anos 1980.
Nota: As informações sobre a fundação,
foram repassadas por Santo Correia Leite, quando acompanhado de Luis Fernando
Rabuske, em outubro de 2013, o visitamos, no seu comércio, com o objetivo de
convidá-lo, para “A Noite da História e Memória
do Futebol: Homenagem a Atletas e Personagens que Contribuíram para o Futebol
de Santa Rosa”, que foi realizado no dia 8 de novembro de 2013. Um abraço ao
abnegado desportista Santo Correia Leite e agradecimento pela sua contribuição
ao futebol de Santa Rosa.
Grande foi o número de presentes à solenidade. Naquela época as estradas eram vicinais, apenas.
A orientação fornecida àqueles que lá queriam chegar era mais ou menos, a seguinte:
“Segue em frente em direção da Colônia Penal Agrícola. Cruze a ponte do Pessegueiro, ali nos matos do Libano. Vá em frente até a propriedade dos Zorzan. Por aquela altura siga à direita e em frente. O Campo estará logo em diante.”
A frequência de voos era reduzida. De quando em quando aparecia algum teco-teco e houve mesmo alguém que por aqui permanecessem por mais tempo ensinando os interessados a pilotarem.
Depois na década de 50 a VARIG instalou um escritório na parte térrea do Edifício Bozzeto. De primeiro os “viajantes” eram transportados a expensas da companhia até o aeroporto de Santo Ângelo, para lá operarem os embarques.
No desembarque agia-se de maneira contrária.
Os passageiros eram apanhados em Santo Ângelo e transportados até a nossa terra.
Quando a rota tornou-se regular os que viajavam eram apanhados em casa e levados até o Campo de Aviação, também, em condução cedida pela VARIG.
Aqui estiveram como seus representantes, PLINIO e EDÚ DA VARIG.
O primeiro, grande fazedor de amizades. O segundo, um gentleman que era assíduo frequentador das quadras de tênis da Sociedade Cultural.
CAMPO DE AVIAÇÃO
Por João Jayme Araujo
No fim da década de 30, Santa Rosa foi ligada a
outras cidades do Estado e principalmente a Porto Alegre, por meio de
“potentes” aviões da VARIG. Antes se tinha de apanhar a aeronave em Santo
Ângelo.
Constatando o progresso da cidade foi construído
o CAMPO DE AVIAÇÃO. Grande foi o número de presentes à solenidade. Naquela época as estradas eram vicinais, apenas.
A orientação fornecida àqueles que lá queriam chegar era mais ou menos, a seguinte:
“Segue em frente em direção da Colônia Penal Agrícola. Cruze a ponte do Pessegueiro, ali nos matos do Libano. Vá em frente até a propriedade dos Zorzan. Por aquela altura siga à direita e em frente. O Campo estará logo em diante.”
A frequência de voos era reduzida. De quando em quando aparecia algum teco-teco e houve mesmo alguém que por aqui permanecessem por mais tempo ensinando os interessados a pilotarem.
Depois na década de 50 a VARIG instalou um escritório na parte térrea do Edifício Bozzeto. De primeiro os “viajantes” eram transportados a expensas da companhia até o aeroporto de Santo Ângelo, para lá operarem os embarques.
No desembarque agia-se de maneira contrária.
Os passageiros eram apanhados em Santo Ângelo e transportados até a nossa terra.
Quando a rota tornou-se regular os que viajavam eram apanhados em casa e levados até o Campo de Aviação, também, em condução cedida pela VARIG.
Aqui estiveram como seus representantes, PLINIO e EDÚ DA VARIG.
O primeiro, grande fazedor de amizades. O segundo, um gentleman que era assíduo frequentador das quadras de tênis da Sociedade Cultural.
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Santo Correia Leite
sábado, março 28, 2015
Futebol Amador
ESPORTE CLUBE DANÚBIO AZUL
LAJEADO CAPOEIRA
A comunidade ordeira e trabalhadora do Lajeado Capoeira, viu
nascer em 1962 seu clube de futebol: o Esporte Clube Danúbio Azul.
Colonizada por descendentes de imigrantes italianos, Lajeado
Capoeira possui uma característica diferenciada de outras comunidades rurais,
por estar muito mais próxima da sede do vizinho município de Tuparendi(5
km), do que a sede de seu município
Santa Rosa(13km). Por isso, por várias vezes, aproveitou a aproximação com
Tuparendi e de lá trouxe atletas que despontaram no clube alvi-azul.
Sua maior glória ocorreu em 1973, quando se tornou campeão
municipal de Santa Rosa pela primeira e única vez.
A decisão foi contra a grande equipe do Frigorosa, que já
havia conquistado uma seqüência de títulos: 1969. 1970, 1971 e 1972.
O título veio em jogo muito disputado. O Frigorosa(Frigorífico
Santarrosense SA), era uma equipe muito
bem entrosada e com grande qualidade técnica. O Danúbio por sua vez, com a
garra interiorana, superou a equipe adversária e assegurou o titulo, quebrando
a hegemonia do adversário.
Entrega da taça de campeão após o término do jogo no Carlos Denardin, com a presença dos vice campeões do Frigorosa.
Atletas que participaram da conquista: Vilson Polla, Dirceu,
Plínio, Lauri, Luiz Polla, Artémio, Laurindo Cordebella, Laurindo, Claudino, Tiago Pezzy, Lambari, Ivo
Galera, Lori Galera, Abrelino Gaviraghi e Zelindo Gasparetto.
Até a charanga compareceu para a festa.
Vale ressaltar que treze equipes tradicionais do nosso
futebol amador participaram do campeonato naquela edição, entre elas, o Ipiranga
da Vila Sulina, o Comercial do Bairro Cruzeiro, Olaria do Lajeado Grande, o
Primeiro de Maio da Vila Planalto, o Real Madri da Vila Santos, o Cruzeiro do
Sul e o Palmeiras da Vila Glória e os
finalistas Danúbio Azul e Frigorosa. O campeonato ainda contava com o Serrano,
Figueira, Operário e Racing da Vila Flores.
S.E. Rocinha foi o clube padrinho das faixas.
Foi um
titulo muito festejado pela comunidade, que atualmente, ainda é lembrado com
muito orgulho, por aqueles que participaram daquele momento histórico vivido no
Estádio Carlos Denardin.
Em 1974, o Danúbio Azul bem que tentou repetir o feito do
ano anterior, mas foi eliminado nas semifinais pelo Guarani de Pessegueiro que
se tornaria o campeão com uma vitória sobre o Pentágono. A semifinal foi muito
aguerrida. Depois de o Guarani abrir o placar a seu favor em dois a zero, o
Danúbio buscou heroicamente o empate, sofrendo o terceiro gol nos minutos
derradeiros, ficando assim fora da disputa do titulo.
Em 1986, O CMD (Conselho Municipal de Desportos), organiza o Torneiro da Amizade. Para a disputa
foram convidados: Danúbio Azul, Flor da Serra do Campo da Aviação, Olaria do
Lajeado Grande e Radar do Lajeado Tarumã. Disputou um jogo extra com o Olaria,
em campo neutro, no estádio do Tabajara em Tuparendi, onde foi derrotado, não
se qualificando para a final, que foi disputada entre Olaria e Flor da Serra. O
empate em um gol deu o titulo ao Olaria.
O Danúbio Azul, embora
atualmente desativado no futebol, possui uma boa estrutura (foto acima) com um belo gramado,
com alambrado, vestiários com túnel de acesso ao campo, raro de se ver em
clubes do interior. Estrutura essa localizada junto à comunidade Santo Antônio.
Segundo Eloi Bedendo, atualmente um
grupo de atletas da comunidade continuam jogando futebol sete. Quanto ao
futebol de campo acontece apenas um jogo festivo por ano, onde todos que
já jogaram no Danúbio Azul, lá se encontram para uma confraternização. Conversando com moradores por que do fechamento do futebol de campo, nos responderam: o esvaziamento de pessoas na comunidade; famílias venderam suas terras, seguiram outros rumos em busca de novas oportunidades de melhorar a vida; saída dos jovens para estudar na cidade, retornando apenas para visitar os familiares que aqui permaneceram; a nossa comunidade tinha mais de cem famílias, hoje não passam de quarenta, ficou poucos moradores. Não há pessoas suficientes para a formação de um grupo que possa tocar o futebol. Lajeado Capoeira não está sozinha, a maioria das comunidades organizadas no meio rural diminuíram com o êxodo rural. Fecharam escolas, times de futebol, comércios locais, entre outros. Vivemos um novo tempo.
Agradecemos ao Professor Elói Bedendo pela colaboração.
Comunidade comemora 100 anos:
Em 1915, logo após a criação da Colônia Santa Rosa, com sede na Vila 14 de Julho(hoje cidade de Santa Rosa), chegaram as primeiras famílias oriundas de Guaporé e se instalaram próximo do Rio Santa Rosa, a 15 quilômetros da sede. Foram as famílias : Capellari, Lorenzato, Strapasson, Radin, Guazin e Faccin. Logo os colonizadores se preocuparam com a educação dos filhos e a espiritualidade e criaram a escola e a igreja em 1917. O primeiro professor foi Antonio Barella e o primeiro presidente da comunidade foi Santo Lorenzato.Atualmente o líder da comunidade é o senhor Reinoldo Gottardo, comerciante do local. A comunidade tem Santo Antonio como padroeiro. O nome da localidade vem da existencia de um córrego próximo, que faz limite com o município de Tuparendi e que se denomina Lajeado Capoeira. Nas festividades de comemoração dos centenário no mês de junho de 2015, foi inaugurado o calçamento da via principal, uma antiga aspiração dos moradores. Na foto acima: à esquerda o salão comunitário e o comercio de Reinaldo Gottardo e à direita a igreja Santo Antonio. Esta foto foi tirada antes da execução do calçamento.
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sábado, março 21, 2015
sexta-feira, março 20, 2015
Futebol Amador
ESPORTE CLUBE CARAVELI
O Caraveli deve ter surgido por volta do ano de 1970.
Recorremos, para saber mais, aos escritos do historiador, advogado,
tradicionalista, político e desportista Antonio Ailton Torres de Paula.
No seu livro que carrega o titulo CAUSOS
DE FATOS, relata sobre a existência desta agremiação esportiva. O autor, que
no meio esportivo, na época, era conhecido como Airton, atuava como atleta,
ainda moço, em pequenos campos de meio
terra e meio grama, até ser convidado pelos dirigentes do Caraveli, à integrar
o plantel. Como ele mesmo narra, foi a primeira equipe organizada a atuar como
atleta, que mais tarde jogou no Grêmio Santa-rosense, Olaria e o
Prenda(veteranos). O Caraveli, naquele momento, era dirigido pelo presidente
João Maria e o grupo era treinado pelo mestre Didi, antigo jogador
meia-cancha do Ipiranga.
Descreve, em sua obra: ”Comecei a jogar no segundo time do
Caraveli, onde lembro de alguns companheiros, como o velho Marron, o Porco, o
Hélio, Sérgio Massulini, Clóvis, Nego Luís, Airton, Niltinho Abreu, Cézar,
Carlos e o Sérgio Polaco. Mais tarde, passei a integrar o time titular do Caraveli, no qual jogavam o Ties(Arlindo), Tonho,
Elpídio, Cabo Müller, Airton, Osmar,
Papá, Adão Beiço, Irany, Neri Bastos, Chicão, Caio Chitolina, Luís Marino,
Nilton Paz, Cezar, Pelé e o Müller”.
Durante as andanças pelo interior, em jogos amistosos, um
fato curioso aconteceu em Cândido Freire. Isto deve ter acontecido em
dezembro de 1970. “Chegamos com o ônibus lotado, onde fomos recebidos com um
caloroso foguetório e conduzidos para baixo de uma figueira, que serviu de “vestiário”. A poucos passos dali, uma
cerca servia para alguns jogadores pendurarem suas roupas, enquanto jogavam”.
Segue dizendo: A peleja transcorria normal, quando Adão
Beiço, correndo deixou o campo em direção à figueira. O motivo: uma vaca estava
mascando sua camisa. Armou um confronto com o animal na tentativa de resgatar
sua camisa. Com ajuda dos companheiros, Adão conseguiu reaver sua camisa em
frangalhos, sobrando apenas a gola e as mangas em bom estado, pois o restante
nada sobrou. Quando da lamentação, Adão Beiço
era consolado pelos amigos. Não houve outra forma, a não ser adquirir nova
camisa e esquecer o infortúnio. Quanto ao Caravelli, a muito tempo está extinto.
Fonte: Livro Causos de Fatos, de autoria de Antonio Ailton Torres de Paula.
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sábado, março 14, 2015
Flâmulas
FLÂMULAS DE CLUBES DE SANTA ROSA
ANOS 1950
S.E. CONCORDIA
Campeão Estadual de Bolão em 1959
Em homenagem aos desportistas do vizinho município de Giruá, publicamos flâmula do
E.C. AIMORÉ
terça-feira, março 03, 2015
Futebol Amador
ESPORTE CLUBE OLARIA
LAJEADO GRANDE
Acima, foto do time Campeão Municipal Invicto em 1968.
Tendo como sede um campo de futebol na área da indústria oleira pertencente à família Waldow, em 1951, surge o E.C. Olaria, que ficou mais conhecido como Olaria Waldow. Obteve a sua maior conquista em 1968, com o titulo municipal de forma invicta, obtendo vitórias importantes sobre clubes tradicionais da cidade.
A
colocação das faixas de campeão(foto acima) teve como padrinho o E.C. Aliança que disputava
o estadual de amadores.
Atleta Darci Pereira da Silva, com a faixa de campeão em 1968.
1978 - jogo amistoso em
Santa Cruz do Sul/RS: Gomercindo Pereira(um dos fundadores), Valdir Dani,
Aroldi, Alfeu Camargo, Airton, Valdir Burro, Lotário e Gaspar Casagrande:
Henrique, Dalgiro, Bliga Dani, Kika e Luís.
Em 26 de janeiro
de 1986, conquistou o titulo do Torneio
da Amizade, ante o Radar do Lajeado Tarumã. O jogo acabou no empate com o
placar com um gol para cada lado. O Torneio foi organizado pelo CMD local. A final foi no campo do Olaria, que
chegou a final num jogo extra contra o Danúbio Azul do Lajeado Capoeira, em campo
neutro, na cidade de Tuparendi. Na
decisão o Olaria marcou primeiro através de Djaime aparando um cruzamento de
Luizinho. O empate do Radar veio na segunda etapa com um gol contra de Paulo
Castilhos, ao atrasar mal uma bola para o goleiro Danilo, acabou nos fundos da
rede. Com o empate o Olaria conquistou o titulo do torneio. O time do título:
Danilo: Cepo, Paulo Castilhos, Ico e Irineu(Aroldi)(Egon); Carlos Peixe e
Djaime: Côco, Toni(Bliga) e Luizi
Mais fotos do E.C. Olaria:
Mais fotos do E.C. Olaria:
Nota do Blog: Além do Olaria do Lajeado Grande, por algum período, houve na historia do futebol de Santa Rosa, mais duas agremiações esportivas, com tal nomenclatura: o Olaria da Esquina Guia Lopes, talvez o mais antigo, há décadas desativado e o Olaria do Lajeado Figueira. Este fundado por um grupo de trabalhadores, tendo, entre outros, um dos lideres Paulino Curuta, da olaria localizada as margens do Lajeado Figueira, próximo a Vila Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Cruzeiro, mas que tinha sua sede (campo) na comunidade do Lajeado Figueira, situada a mais ou menos dois quilômetros da indústria oleira. Muitos atletas do Paladino FC, da cidade, quando de folga dos campeonatos (amador do estado) ou amistosos, reforçavam o plantel do Olaria. Este manteve suas atividades na década dos anos 1960, posteriormente encerrado suas atividades.
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