sábado, fevereiro 26, 2011

Estréia

Goleada em Santa Maria.

Todos os gols foram no segundo tempo.

O Juventus fez sua estréia em Santa Maria jogando pelo Gauchão Série B, na tarde de 26/02/2001, no Estádio dos Eucaliptos. Com o time totalmente reformulado em relação ao ano passado, a equipe treinada pelo técnico Gelson Conte, iniciou o jogo com o propósito de um resultado positivo, ao menos empate. A expectativa era grande para a estréia. Não havia perdido nenhum amistoso feito 20 gols e sofrido apenas 4.

O primeiro tempo, bem organizado em campo, no esquema 3-5-2, o Juventus se manteve bem, inclusive com oportunidades de gol, como aos 38min do 1º tempo, quando o zagueiro adversário falhou, o goleiro batido, mas a bola bateu no poste e não entrou. Assim terminou o primeiro tempo: zero a zero. Bom, até então, para o Juventus.

No intervalo Gelson Conte, substituiu Rodrigo por Maicon. Mas já no inicio do 2º tempo o Riograndense começou a pressionar, e muito. Até que aos 6min abre o placar, Diogo bateu a falta e Rone desvia a bola para as redes do Juventus. O segundo veio quatro minutos depois, no cruzamento de Bi que Zé Carlos mandou para as redes. O Juventus tenta esboçar reação, e consegue marcar o seu gol aos 21 num contra ataque através de Fabinho, mas aos 23, Rone recebeu de Zé Carlos e chutou para fazer 3 a 1. Nos minutos finais o Juventus vai todo para o ataque, e consegue varias oportunidades que param nas mãos do goleiro Tom. E, no final numa avançada rápida, com o Juventus todo na frente, o Riograndense marca o quarto gol através de Zé Carlos.

O Riograndense jogou com:Tom; Maurício Pizzi, Davi Guerreiro, Kaiser e Gil (Anderson Cruz aos 24 do 2º tempo); Bi, Cláudio Cogo, Éverton Cruz e Diogo (Morelli aos 32 do 2º); Zé Carlos e Marcelo Lemos (Rone). Técnico: Luís Fernando.
O Juventus perdeu jogando com: Sidnei; João Carlos, Jesum e Carlão (Fabinho aos 7 do 2º); Teco, Sérgio Luís, Batata (Giliard aos 20 do 2º), Aldair, Pito e Tato; Rodrigo (Maicon, no intervalo). Técnico: Gelson Conte.
Arbitragem: Tiago Rodrigues, auxiliado por Cristiano Ivan Eckert e João Carlos Pedersen. Todos da Delegacia de Cruz Alta.Cartões amarelos: Rone e Maurício Pizzi (R); Teco (J).

O Juventus joga sua próxima partida em casa, na noite desta quarta-feira(02/03), tendo como adversário o Milan de Júlio de Castilhos, onde jogará pela recuperação.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

“Saudade da Charanga”

“Saudade da Charanga”, esta é a frase mais falada nos dias de jogos no estádio Carlos Denardin, muitos torcedores pedem para que seja feita uma charanga nos dias de jogos do Juventus. A diretoria do Juventus apóia esta idéia e diz que espera que os torcedores conversem com eles para que o clube tenha uma torcida organizada.

Conversando com Júlio César de Oliveira, antigo membro das torcidas organizadas do Dínamo a Dinamite e a Explosão que apoiaram a equipe nos anos 90, “No início dos anos 90, nos tínhamos uma torcida organizada para incentivar o time rumo à primeira divisão, eu gostaria muito de voltar ao estádio ver uma torcida organizada” disse Julio.

“Lembro que os membros da torcida organizada, estavam lá por amor ao clube e a cidade, e deu certo o Dínamo foi a primeira divisão e sempre estávamos com o clube nos jogos para apóia-los” finalizou Julio.

A charanga é um estilo de musica dançante, com origem na Cuba, com uma banda musical de varios instrumentos de bateria de escola de samba, tais como surdos, repiniques, tamborins. E hoje em dia nos jogos do interior do estado, quase todo time possui uma charanga, para apóia-los.


"Eles não dão espaço para o adversário"

Luís Fernando técnico do Riograndense


– O Juventus é um time com força física, boa estatura e bom toque de bola. É um time enjoado mesmo. Mas temos de valorizar o que o nosso time tem de melhor – avalia Luís Fernando técnico do Riograndense, que assistiu ao empate em 1 a 1 do Juventus com o São Luiz, em amistoso na terça-feira, em Ijuí.

Luís Fernando deve manter o esquema 4-4-2. Os desfalques confirmados são o goleiro Goico, em recuperação de uma hérnia de disco, e o volante Lovato, com uma tendinite.
Na contagem regressiva para a estreia na Série B do Gauchão 2011, o Riograndense teve de encarar a chuva que caiu sem parar na quarta-feira em Santa Maria para fazer o seu treinamento. O trabalho da tarde foi realizado no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mas em um campo suplementar, já que o gramado principal do estádio foi poupado. Mesmo no pequeno e alagado campo do CEFD, o técnico Luís Fernando comandou um trabalho técnico depois de uma sessão puxada de treino físico.
O elenco esmeraldino volta trabalhar na tarde desta quinta-feira às 15h30min. A intenção de Luís Fernando é realizar um treino coletivo no campo do Estádio dos Eucaliptos, mas tudo depende das condições do tempo e do gramado. A programação do Riograndense antes da partida de sábado, às 16h, prevê ainda mais um treino tático na manhã de sexta-feira, no qual o comandante do Periquito irá fazer os últimos ajustes na equipe para o confronto com o Juventus, de Santa Rosa.
- O Juventus é um time forte, que marca muito. Eles não dão espaço para o adversário mesmo, por isso, vamos ter de acelerar o nosso jogo. A rapidez vai ser a nossa arma - avisa Luís Fernando.
Na manhã desta quinta-feira, começa a venda de ingressos para a partida de estreia do Riograndense na Série B do Gauchão 2011. Além dos quatro pontos de venda já definidos (Banco BMG, Churrascaria Bovinu's, Barichello Empréstimos e Estádio dos Eucaliptos), o Big Lucão, da Praça Saldanha Marinho, também terá ingressos para o primeiro compromisso do Periquito na Segundona. Atenção para os preços: R$ 10 (arquibancada) e R$ 20 (pavilhão social). Idosos e estudantes pagam R$ 5, o equivalente à meia-entrada, no setor de arquibancada. Mulheres e menores de 12 anos, desde que acompanhados de um adulto, têm entrada gratuita no setor de arquibancada.


Vai começar a segundona

Vai começar a Segundona do Futebol Gaúcho, para muitos a competição mais pegada do futebol do Rio Grande do Sul, o Juventus que voltou ano passado após pedidos da comunidade para disputa do campeonato estreia neste sábado contra a equipe do Riograndense em Santa Maria. Para este ano o time foi totalmente modificado e muito mais experiente para a disputa do campeonato onde o objetivo é que no ano em que o clube completa 60 anos o Juventus suba para a primeira divisão.

A longa caminhada começa neste sábado às 16h em Santa Maria onde o time de Santa Rosa enfrenta a equipe do Riograndense, para este confronto o técnico do Juventus, Gelson Conti, definiu o time com Sidinei, Teco, Jesum, João Carlos, Carlão e Tato; Sérgio Luiz, Batata, Aldair e Pito; Rodrigo. A única ausência é do zagueiro Thomaz, lesionado. Já o atacante Douglas, ex-Santo Ângelo, deve estrear apenas no segundo jogo do campeonato.

O grupo viaja nesta sexta-feira no final da tarde para Santa Maria, onde ficará concentrada em um hotel da cidade. O site Noroeste Notícias fará cobertura completa da estreia do Juventus na segundona.

A equipe faz sua estreia em casa na quarta-feira às 20h30 diante do Milan de Júlio de Castilhos, este ano as equipes não classificadas para a próxima fase da competição estarão automativamente rebaixadas para a terceira divisão de 2012.

Fonte: noroestenoticias

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Amistoso

Juventus empata com São Luis, domina a partida mas fica no 1 a 1

Na tarde de ontem o Juventus foi à Ijuí enfrentar o São Luis, equipe que atualmente está na primeira divisão do futebol gaúcho. A partida que foi transferido do estádio 19 de Outubro, para o campo da AFFI, por causa das fortes chuvas que cairam na cidade na segunda feira, terminou empatada em 1 a 1, com a equipe do Juventus dominando toda a partida.

O empate em Ijuí parece bom resultado para o Juventus, mas a equipe de Santa Rosa jogou melhor dominou a partida e merecia ter ganhado o jogo, mas o goleiro do São Luis Altieri que defendeu o Juventus na Copa RS ano passado estava inspirado no segundo tempo, realizando grandes defesas. A equipe de Santa Rosa começou a partida indo para cima do São Luis e logo aos 3 minutos de jogo Tatto cobra a falta na trave, o goleiro do São Luis apenas ficou olhando a bola percorrer a linha do gol e sair, o Juventus tinha o controle do jogo mas aos 22 minutos em uma falha de marcação Carlos Eduardo sobe livre na área para abrir o marcador. O Juventus continuou imponto o ritmo da partida até o final do primeiro tempo.

No segundo tempo o treinador Gelson Conte manda a equipe para o campo do São Luis, aos 8 minutos Rodrigo sobe entre os marcadores cabeceia mas o goleiro Altieri faz grande defesa impedindo o empate do Juventus, a partir dai só deu Juventus dominando o meio campo a equipe de Santa Rosa errava nas finalizações, mas aos 30 minutos Fabinho faz grande cruzamento para Maicon que entra pelas costas da marcação e chuta forte sem defesa para o goleiro do São Luis. Após o gol o técnico Gelson Conte faz algumas alterações para poupar os jogadores, mas a presão do Juventus para virar a partida continua até o final do jogo.

Também assistiram o jogo dirigentes da SER Santo Ângelo e da SER Panambi, que participam da Segundona na chave do Juventus. O Juventus estreia na segundona fora de casa sábado às 16h contra o Riograndense.

Fonte Pável Bauken/Noroeste Notícias

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Goleada

Juventus faz 10 x 0 em amistoso

O Juventus está a menos de uma semana da estreia na Segundona de Futebol de Campo do Estado. Em ritmo de preparação para enfrentar o Rio-grandense em Santa Maria no domingo, dia 27, a equipe foi até Santo Cristo no último sábado, 19, quando enfrentou um combinado de atletas locais. E o Juventus aplicou uma goleada de 10 a zero, com um show a parte do estreante Pito. O jogador que recém chegou ao clube marcou cinco gols no amistoso. Ele foi contratado junto ao Ipiranga de Erechim para reforçar o ataque santa-rosense.

Nesta terça-feira o Juventus fará sua última partida amistosa da temporada. A equipe de Santa Rosa jogará em Ijuí, contra o São Luiz, time que disputa a Série A do Gauchão e tem Beto Campos como treinador. O jogo ocorrerá no Estádio 19 de Outubro, a partir das 16 horas e será a oportunidade de Gelson Conti colocar em campo o grupo que enfrenta o Rio-grandense no domingo, 27.

Jogos do Juventus no 1º Turno da Segundona

  • 27/02 - Rio-Grandense (Santa Maria) X Juventus
  • 02/03 - Juventus X Milan (Júlio de Castilhos)
  • 10/03 - Juventus X União (Frederico Wesphalen)
  • 13/03 - Panambi X Juventus
  • 16/03 - Três Passos X Juventus
  • 20/03 - Juventus X SER Santo Ângelo

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Amistosos preparativos

Teste mais forte da antes do gauchão

Na próxima terça-feira (20), às 17h o Juventus vai fazer o teste mais forte da temporada, onde vai para Ijuí enfrentar o São Luis no estádio 19 de Outubro, que atualmente está jogando a primeira divisão do gaúchão.

Ontem à noite, no Estádio Carlos Denardin, o Juventus empatou em 3 x 3 com um selecionado de Entre-Ijuis. Rodrigo, Tato e João Carlos marcaram os gols do Juventus. O técnico Gelson Conti usou time titular até os 30 minutos do segundo tempo, quando o placar era favorável ao Juventus por 3 x 0.

O Juventus iniciou a partida desta quarta-feira no 3-5-2 com Sidi, Teco, Jesum, João Carlos e Cristiano; Batata, Aldair, Sérgio Luiz e Tato; Giliard e Rodrigo.

Juventus empata diante da torcida

Visando a preparação para a segundona 2011 que começa no dia 27 de fevereiro, onde o Juventus enfrenta o Riograndense, a equipe realizou seu segundo amistoso da temporada, após vencer o Aimoré em Giruá por 6 a 0, a equipe de Santa Rosa recebeu um combinado de Entre-Ijuí, na noite desta quarta-feira (16).

Jogando a primeira partida em casa o Juventus partiu para cima da equipe de Entre Ijuis, jogando no 3-5-2, a equipe abriu 3 a 0 no placar, parecia que seria uma vitória fácil de goleada, mas não foi o que os poucos torcedores que compareceram ao Carlos Denardin viram.

Após abrir uma boa vantagem no primeiro tempo, a equie do Juventus parou em campo e o adversário começou a gostar do jogo, em menos de 15 minutos para o final a equipe tomou 3 gols e cedeu o empate no final da partida.

Estádio receberá reformas

Obra de reforma e construção no Estádio Carlos Denardim deve sair no primeiro semestre. A licitação que definirá a empresa executora da obra será no dia 01 de março. O Prefeito comemorou a notícia, “Todas essas obras irão melhorar a infra-estrutura do Estádio, proporcionando assim, a vinda de mais jogos e entretenimento para o município”.

O investimento de R$ 331 mil é do Governo Federal, através de articulação da Deputada Manuela D’Ávila e contrapartida da Prefeitura de cerca de R$ 16 mil. A obra contemplará reforma e construção do vestiário do time visitante, túnel de acesso ao campo, construção da casa de proteção aos reservatórios, bomba de recalque, arquibancadas, vestiário dos juízes, cabines de TV’S, drenagem do Estádio e a separação das torcidas.

domingo, fevereiro 13, 2011

Amistoso

Juventus estréia com goleada.

Na tarde deste domingo (13), a equipe do Juventus foi a Giruá realizar seu primeiro amistoso do ano. Após ter dois amistosos cancelados por causa da chuva, o Juventus goleou a equipe de Giruá, no estádio Aimoré por 6 a 0.

A equipe comandada pelo técnico Gelson Conte entrou em campo com falta de entrosamento por ser o primeiro amistoso que estava sendo jogado, mas após meia hora de partida o Juventus encaixou em campo e dominou a partida.

Aos 30 do primeiro tempo, após uma discusão entre o Juiz da partida e o zagueiro Thomas que reclamou muito do bandeirinha, a bola sobra no meio da área e Aldair chuta forte no campo sem defesa para o goleiro. Aos 36min Rodrigo faz linda jogada dribla 3 adversários e chuta prensado com a marcação e a bola sai para escanteio e novamente aos 43min Rodrigo erra de novo na marca do penalti chutando para fora. Após muitos gols pardidos no final da primeira etapa o Juventus vai para o vestiário vencendo por 1 a 0.

O Juventus vem do intervalo com muitas alterações e logo no primeiro minuto de partida escanteio para o Juventus e João Carlos sobe de cabeça e faz 2 a 0. A equipe veio para golear no segundo tempo e aos 3 minutos Gilliardi cobra a falta com perfeição no ângulo e amplia o placar . Aos 6min, Maicon ficou livre na entrada da área e bateu forte no canto para fazer 4 a 0. A partida segue com o Juventus ditando o ritmo. O sol forte fez a equipe segurar um pouco a bola. Aos 38min, Evandro recebe a bola na entrada da área e chuta no canto direito do goleiro , para fazer 5 a 0. Um minutos após, o gol João Carlos. Chute de muito longe ,no ângulo esquerdo ,sem defesa para o goleiro que tentou impedir o gol, mas não adiantou. Golaço do zagueiro João Carlos.

A partida terminou com goleada do Juventus. A equipe fez uma bela atuação e faz novo amistoso no próximo final de semana no Carlos Denardin , onde o torcedor de Santa Rosa poderá conferir a equipe comandada pelo Técnico Gelson Conte.

Fonte: noroestenoticias

sexta-feira, fevereiro 11, 2011

Material Esportivo

Juventus lança novo uniforme

Na tarde de quinta-feira (10), chegaram os novos uniformes do Juventus para a segundona gaúcha 2011.

Em parceria com a Federação Gaúcha de Futebol, a empresa Claro e a Mega Sports, o Juventus lançou seu novo uniforme para a temporada 2011.

São 1110 peças de roupas, entre elas camisa, calção, meias, abrigos e mochilas, tudo personalizado com a marca Juventus.

O Campeonato Gaúcho deste ano começa no dia 27 de fevereiro e a final está marcada para o dia 10 de Julho, este ano são 29 clubes que participararão de segundona.

A equipe estreia na competição jogando fora de casa no dia 27 deste mês contra o Riograndense, e joga em casa fazendo sua estreia no Carlos Denardin no dia 03 de março contra a equipe do Milan de Julio de Castilhos.
O Juventus ficou na chave 4 da competição que tem os times do Milan, Panambi, Riograndense, Santo Angelo, Três Passos e União de Frederico.

A equipe de Santa Rosa fecou seu elenco com 25 jogadores, todos estudas pelo treinador Gelson Conte e o auxiliar Jeferson Camara, o elenco vem treinando à quase um mês, e está previsto para este domingo fazer seu primeiro amistoso em Giruá, os dois últimos amistosos marcados foram cancelados por causa da chuva.

A primeira fase é composta por 4 chaves (3 chaves de 7 clubes e 1 chave de 8 clubes) jogando dentro do grupo em jogos de ida e volta em que se classificam os cinco primeiros colocados de cada chave. As equipes que não se classificarem para a 2ª fase do campeonato gaúcho da 2ª divisão 2011 estarão rebaixadas para o campeonato gaúcho da 3ª divisão 2012. Os 20 classificados para a 2ª fase do campeonato gaúcho da 2ª divisão 2011 irão compor a mesma competição em 2012 com as duas equipes que forem rebaixadas do campeonato gaúcho da 1ª divisão em 2011.

Mis sobre o novo uniforme AQUI

PLANTEL 2011

Elenco e Comissão Técnica do Juventus, que representará Santa Rosa no Campeonato Gaúcho 2011 - Série B.


Conheça jogadores e comissão técnica clicando
AQUI

A SEMANA:

1 - Juventus joga em Giruá no domingo

A equipe está preparada para começar a temporada de amistosos antes do gauchão, mas os dois primeiros amistosos foram cancelados por causa das chuvas.

Neste domingo (13), a equipe vai à Giruá enfrentar um combinado da cidade no estádio Aimoré, o primeiro amistoso servirá para o técnico Gelson Conte, observar a equipe que já vem treinando à quase um mês.

Nos treinamentos realizados no campo do Dom Bosco é possível ver o empenho dos atletas para o começo da temporada. A equipe vem treinando em 2 turnos, e alguns atletas chegaram a treinar em 3 turnos para ficar melhor preparados.

2 . Amistosos foram por água abaixo

A segunda tentativa de fazer o primeiro amistoso foi novamente por ‘água abaixo’, depois do primeiro amistoso contra a equipe de Porto Xavier ter sido cancela devido as chuvas novamente o amistoso desta quinta-feira (10), no Carlos Denardin foi cancelado pelo mesmo motivo.

Novamente o primeiro amistoso do Juventus foi cancelado, devido as chuvas que deixaram o gramado do Carlos Denardin muito molhado. “Se for realizado jogos com esta chuva o gramado vai ficar muito danificado para a estreia do gauchão”, disse Toni presidente do Juventus.

Na tarde de terça-feira (08), a grama do Carlos Denardin foi cortada, e o trabalho foi interrompido devido a forte chuva. Na quarta-feira (09), os trabalhos continuaram, foi recolhida a grama cortada “não podemos utilizar o carrinho para recolher a grama pois ela está molhada ainda” disse o funcionário do Juventus.

Fonte: http://noroestenoticias.com.br

sábado, janeiro 29, 2011

MEMÓRIAS DO FUTEBOL DE SANTA ROSA...

Esta é uma história enviada por J. J. Araujo, mas que foi escrita por Paulo Heitor Fernandes, o PHF, como é conhecido, sobre o nosso futebol, na decada 50/60. Veremos várias. Esta é a primeira:

QUEM NÃO É DO PALADINO É CONTRA O PALADINO

Texto de J.J. Araújo e foto de Ruy Araujo Graffunder


Houve um cidadão em Santa Rosa, cujo nome omitirei, mas, vamos tratá-lo por Zeca, que em determinada oportunidade inventou o refrão QUEM NÃO É DO PALADINO É CONTRA O PALADINO.

A origem teria sido num jogo entre Oriental de Três de Maio e o seu clube na cidade vizinha.

Conta-se que, segundo o seu entender, nesse amistoso o juiz estaria atuando, tendenciosamente, prejudicando o seu time. Como na época os campos não eram fechados, ficando o publico separado dos atletas apenas pelos corrimões, adentrou o gramado e dirigiu-se ao juiz, ostensivamente, dando o brado: quem não é do Paladino é contra o Paladino. O juiz, logicamente, providenciou para que fosse retirado de campo. Entretanto o refrão ecoou pela cidade, consagrando-se junto aos torcedores.


César, também.

PHF

Caieira estava jogando conversa fora com o Waldemar Santana, Joel Bragança, Paulo Madeira, Chassis Torto e outros habituês do Café Central, quando Silas o carteiro, com um telegrama: - Quem é Arthur da Silva Ribas?- Sou eu, seu criado.- Estive em sua casa e Da. Elvira disse que o encontraria por aqui...- E cá estou, para le servir.- Tenho um telegrama para o senhor.Caieira tomou o telegrama e apelou:

- Quem é quem caneta, aí? Passa recibo para o moço.Joel, prontamente, assinou e devolveu o recibo para o carteiro.Caieira, sem ler, botou o telegrama no bolso da camisa e dirigindo-se ao carteiro:

- Obrigado, moço.

À noite, no programa de esportes, da ZYZ-2, Caieira, entrevistado por Paulo Araújo, explica:- Hoje, à tarde, recenzinha, recebi um telegrama de Plínio.- Ué! O Plínio não está concentrado?- Não. Foi ver a mamãe dele que está adoentada, lá por Catuípe... Não sei se é grave, mas ele telegrafou para dizer que está medindo todos os esforços para vir jogar...- O Sr. está contando com ele?- Claro, por que não? Ele é titular, chegará e vai jogar.- Mas o Sr. não teme que ele possa estar abalado psicologicamente e, então, não renderá com qualidade?- Bom, eu escalo... Se jogar bem ou mal é com ele... Eu lavo as mãos como César.- É, César também lavava as mãos - concluiu, com sapiência e espírito, Paulo Araújo.




Centro avante em pele de gato

PHF

Dia 15 de novembro, de um ano em que a memória não me socorre, estava, com minha mulher, em Santana do Livramento, almoçando, no restaurante do Hotel Brasil-Uruguai, quando chegam Perigoso, Mineiro, Caieira... E mais alguns.O Paladino, no dia anterior, um domingo, tinha disputado uma pugna futebolística (como se dizia, então) em Quaraí, jogo duríssimo, pelo estadual de amadores. Em Livramento, iriam assistir, à tarde, uma disputa pela 2ª. Divisão (hoje, Série B) do Estadual, entre o Grêmio Santanense (que veste vermelho) e um Clube de Santa Cruz do Sul, parece-me que o Avenida.Caieira estava interessado por um centro-avante (Vilmar) ainda não profissionalizado, que subira das bases e iria estrear no time da capital do fumo.Incorporei-me à delegação de paladinenses para ver o atleta e, em segundo plano, o jogo.O centro-avante prometia, era bom mesmo. Despontava no timinho de Santa Cruz. Caieira, após o jogo, foi falar com ele, acertando, de logo, sua transferência para Santa Rosa, ajustando inclusive os pagamentos de “luvas” (amadorismo marrom, como diriam as más línguas do Juventus e do Aliança).Na volta do jogo, deparo-me com Leonor encantada ante uma vitrina, cujos manequins exibiam peles e uma “maravilhosa”, de gato montês suíço, legítima, mercadoria que, hoje, só se vê em Montevideo.Leonor, à minha presença, atreveu-se, entrou e indagou o preço. Como não era ela que iria pagar, achou uma barbada, “teria que comprar de olhos fechados” ( e guaiaca aberta). Ponderei que precisava tempo para pensar. No dia seguinte, pela manhã, daria a resposta.No café da manhã, aparece-me Caieira, com um poncho de bichará recém comprado no El Bagual e expôs-me a situação:- Doutor, tamos mal. O centro-avante só irá com nóis se receber as luvas, agora, no sufragrante... E vou le confessar : não tenho a grana toda... Não se assuste, mas falta muito...- Cuê, pucha! Caieira... Isso é quase o preço do passe de Ivo Diogo, que agora foi para o Grêmio.- Não podemo perder, doutor. Me dá um cheque e lá, em Santa Rosa, nóis acerta com o pessoal, cada um dá um pouco, e ta feito o carreto.

Não titubeei, quero dizer, titubeei, mas cedi, passei o cheque, justo quando Leonor chegava à mesa.

- Bom dia. Negócios a essa hora da manhã?Caieira , solicitamente, esclareceu:

- Compramos um centro-avante, dona... Não fosse o doutor, aqui, teríamos perdido o craque... Esse é craque, le asseguro!Leonor, até hoje, está usando as raposas e lontras de sempre, peles de muitos invernos. Gato montês suíço, nem pensar. Vilmar jogou onze meses no Paladino e, depois, foi para o Criciuma, S. Catarina... E nunca mais ouvi falar dele, tampouco de meu dinheiro. Como disse meu cunhado, Charles, também centro-avante do Paladino, de antanho, “um centro-avante, vale mais que um casacão. Ora se vale! Relevando a auto-afirmação, tem razão (embora Leonor deva discordar).


SEM SOTAQUE.

PHF

Caieira, ao telefone:- Alô, é o Dr. Monte?- Alô, aqui é Monte Alvar; fala Caieira.- Dr., ta tudo bem, o pessoal ta concentrado, tudo bem mesmo.- Sim e aí?- Mas tem um poblema, doutor...- Problema? Que problema? Então, não está tudo bem.- Coisa pouca, doutor; a teve que o Waldemar Zenni trouxe para a concentração não está bem.- É? Qual é o problema?- O aparelho tem semblante, mas não tem sotaque.Waldemar Zenni, depois, explicou que os atletas não “eram mansos” de comando do volume de som.





SEM NÓIS, NÃO!


PHF

O Internacional , de Porto Alegre, à época cam
peão estadual, foi cumprir uma apresentação amistosa, em Santa Rosa, em comemoração ao aniversário do Paladino.Era eu, então, cônsul do S. C. Internacional, no município. Empenhei-me em ajustar condições razoáveis para que o Paladino pudesse promover o amistoso e lucrar alguns. Antes do jogo, houve um ligeiro tumulto frente ao Estádio (estudantes, que reivindicavam a meia entrada, impediam os torcedores de entrarem no estádio), que o Dr. juiz de direito e uns policiais resolveram, garantindo o direito dos estudantes.O Dr. Gildo Russowski, que chefiava a delegação do Inter, apelou-me para que a partida não atrasasse, pois o avião só poderia decolar, de retorno a P. Alegre, até às 18;25 horas.Fui, com Zeferino Soares (“quem não é do Paladino, é contra o Paladino”) ao vestiário (ou vestuário, como dizia Caieira) e instei o treinador a botar o time em campo, onde já batia bola o Inter.Caieira , tranquilamente, respondeu-me:- Calma, doutor, sem nóis eles não joga.Depois dos primeiros 45 minutos, Caieira, no vestiário, reclamou:- Vocês não tão chutando a gol; sem chutar, ninguém vasa!- Ah, seu Arthur, o Sr. esqueceu que Gainete é goleiro menos vazado do Brasil?- Não cheje bobo! É só chegar de cima e chutar forte, rasteiro, no canto, vamos ver se ele pega!!??


PELAS PRATIBANDAS

phf

O Dr. Monte Alvar - legenda do Paladino F. C. - decidiu, por indicação de Vado, um atacante do Clube, contratar Arthur da Silva Ribas, popular Caieira, ex-jogador do Nacional de Cruz Alta, para treinar o “colorado santa-rosense”.Caieira, que logo se popularizou em Santa Rosa, exercia liderança eficiente ante os “boleiros” do Clube e granjeou logo a simpatia da torcida. Na sua estréia, fez um “h”:- Não tenho nada a esconder, os amigos da imprensa estão convidados para assistir a minha “preleção, antes da partida”.Lá foram Paulo Araújo, Pedro Comaru, Geová Müller, Francisco Delmar... E eu.

Caieira, sem cerimônia, distribuiu as camisetas e falou, alto e bom som:- É aquilo que já eu expliquei nos treinos: vamos sentar os baques e arrecuar os alfes; fechado para não levar – quem abre, toma. Quando tivermos a bola, vamos atacar pelas platibandas e cruzar para o mosquedo - no entrevero é que morre gente. Em úrtima análise: cada um agarrra seu homem e bola pra frente. Seja o que Deus quiser!- Seu Arthur - indagou Mido, que também é cruz-altense - se chover, seu Arthur, é o mesmo jogo:- Aí, vamos fazer como em Cruz Alta.Comaru, atento, esclarecendo: - Caieira, para bem informar aos ouvintes da rádio: como o Sr. fazia em Cruz Alta, quando chovia?- Nada, deixava chover e jogava o mesmo futebol... Boa sorte pra todos, moçada!



PARAGUAIO

J.J. Araujo

Sendo Alberto Samaniego o centro avante do Paladino e como se disputassem partidas históricas e ferrenhas contra o Grêmio de Santo Ângelo, sucessivamente, Léo Samaniego, irmão do Paraguaio e alguém conhecido pelo apelido de Chaquenho, foram importados de Incarnacion. Um, centro-médio clássico e brigador, o outro, um meia-direita dos bons. Como o Paladino ficasse mais forte, os “Paraguaios” quiseram homenagear seu presidente Waldemar Zenni, publicando no jornal a Serra, um poema como se tivesse sido feito por eles. Descobriu-se, muito depois, não sei se até o presidente o sabe que fora, nada mais, nada menos, do que a letra do hino do Cerro Portenho: Arriba la muchachada y la hinchada del Gran Ciclón Que defiendo los colores Azul y Grana por Tradición Irala el Gran Presidente que con su ejemplo asi enseño.Cerro, Cerro, Cerro, Siempre, Cerro Triunfará Cerro, Cerro, Cerro, Siempre, Cerro Tu Papá.Cerro Porteño, el Club del Pueblo. Cerro Querido para ti Gloria Inmortal Por tu entereza y tu grandeza, eres el alma, el alma misma del Guara.

Somos Felices, cantando a Coro Cerro Querido para ti mi Corazón Por eso siempre defenderemos El bello emblema azul y grana del Ciclón.

Paraguaio ficou por aqui. Léo, depois de uma passagem pelo Gremio de Santo Ângelo jogou no Cruzeiro de Porto Alegre. Chaquenho atuou pelo São José,também da capital.


NAPOLEÃO RODRIGUESDA SILVA

J.J. Araujo

Logo depois da fundação do PALADINO, veio trabalhar em Santa Rosa, como telegrafista dos CORREIOS E TELEGRAFOS, Napoleão Rodrigues da Silva .Um jovem escriba soube da chegada do craque e que sua historia seria no domingo seguinte. Teve curiosidade de saber de quem se tratava, mas não teve êxito em sua procura. Na escalação do time, comentando a partida escreveu o nome do lateral direito, como sendo TELEGRAFISTA. Veio a saber, depois que seu nome era NAPOLEÃO e foi o dono de sua posição, praticamente até quando quis.


NERI RODRIGUES DA SILVA

J.J. Araujo

Napoleão, viera. Mas, lá na cidade de Tupanciretã,(?)ficara seu irmão NERI. Quando chegou o ano de NERI prestar o serviço militar, foi trazido para cá, a fim de servir no Regimento local e, aliando o útil ao agradável, passou a treinar e, posteriormente, jogar no PALADINO com seu irmão. Muito do sucesso do alvi-rubro então,deveu-se à performance dos irmãos SILVA.


ALBERTO SAMANIEGO (Paraguaio)

Carlos Alberto Kolecza(*)


Apareceu em Santa Rosa em fins da década de 40, foragido.


Havia se envolvido numa encrenca política, cabeluda. Um golpe de estado sob as ordens de ALFREDO STROSSNER, amigo de infância na cidade de Encarnacion e seu Tenente na Guerra do Chaco (contra a Bolívia).


O golpe falhou.


Virou ídolo do Paladino, junto com Nolly Joner que o visitava, quando vinha a Santa Rosa. Casado com minha prima Iracema.


Nunca o vi jogar. Certa vez, entrou de brincadeira num treino nosso, no campo do antigo estádio e descadeirou seu marcadores, com dribles desconcertantes. Aí entendi sua fama. Virou pintor de casas, sempre ligado nas notícias do Paraguai.


Era um dos poucos donos de rádio, nas redondezas. Usando as ondas curtas na tarde sintonizava uma emissora de Incarnacion.


Quando Strossner tomou o poder em 1955, mandou chamá-lo e deu-lhe o posto de Primeiro Sargento.

Com a família (meu pai emprestou dinheiro para a viagem), se foi para lá, mas deu-se mal.A disciplina era rigorosa demais para quem já gostava de uns tragos a mais.Voltou para os pinceis e broxas, em Santa Rosa.Nos fins da tarde a casa se enchia de amigos para uma roda de tererê (mate frio) com adoçante, seguido de uma rodada de samba (cachaça com guaraná).Nas pescarias, no Pessegueiro, contava detalhes da sede que sofreram cercados pelos bolivianos, mais, filtrar a própria urina e foram capturados.Dele ficaram histórias folclóricas.Em dias de eleição (a venda das bebidas era proibida passou o déia escondido num nolicho próximo ao o quartel.Ao voltar para casa, ziguezagueando, foi parado pelo xerife delegado Wilde Pacheco, que passara o dia na caça em vão aos bebuns e voltava frustrado à Delegacia.Com o seu vozeirão o delegado intimou: onde é que tu bebeu? Resposta dele “te vira como eu me virei”. Surpreso Wilde voltou para o jipe dando risada.Sempre inventava algo imprevisível. Quando o rádio era a bateria saiu, de madrugada, pela rua para dar uma serenata. Carregava o aparelho no ombro; suava com o peso da bateria.De outra feita, no verão, comprou um caíque para navegarmos acima da “taipa” (a represa que desviava água para o matadouro do Ruzzarin). No terceiro dia o caíque sumiu. Não se chateou. Sua filosofia era aproveitar a vida no momento. Depois, era depois.Ficou famosa a expedição – SABIÁ, FLAVIO PITAS e outros que fizeram pelo rio Comandai, apreendendo redes e “paris” (as gaiolas que capturavam os peixes graúdos em pontos estratégicos do rio). Foi uma farra ecológica que durou dias.Foi técnico na fase inicial do Sepé, por pouco tempo. Com ele aprendi que o estádio Defensores der Chaco, em Assunção, deve o nome ao descampado onde os rapazes recrutados para a guerra – ele tinha 16 anos – recebiam os rudimentos de como montar e desarmar uma arma e como se comportar em combate.Quando pôde ia a cada três meses ao Paraguai sacar o minguado soldo de ex-combatente.De nossas conversas de pescaria guardo um grande arrependimento. Foi quando se ofereceu para me ensinar o guarani – a verdadeira língua dos paraguaios – e eu, burro e mal - educadamente, respondi que seria perda de tempo.Os últimos 20 anos de sua vida foram de sobriedade, desde o ultimato do Dr. Paulo Stefen, do Hospital de Caridade de Santa Rosa.Morreu, em São Gabriel, em 1993, pelos meus cálculos as 77 anos.


GRÊMIO ESPORTIVO SEPÉ TIARAJU - UM FENÔMENO SOCIAL.


Carlos Alberto Kolecza(*)

Não sei quem teve a idéia, onde, quando, tampouco quem propôs o nome. Terá sido na euforia da primeira e única vez que se ganhou do Botafogo, o jogo de sempre aos domingos, de manhã.Éramos o Guarani Futebol Clube, um time sem camisetas, poucas chuteiras, às vezes sem bola da gurizada, entrando na adolescência da cidade baixa. Mais precisamente, na rua Dr. Francisco Timm, para baixo.Com o esforço de alguns voluntários do outro lado do Pessegueirinho.Além do arqui-rival Botafogo havia o Operário time dos pedreiros de um pavilhão do Colégio Santa Rosa de Lima, que sumiu com o término da obras. Na cidade alta, o Palmeiras, jogava num terreno vazio na esquina oposta da Casa Lavarda.Em Cruzeiro, uns guris bons de bola, entre eles os irmãos Jarbas e Plínio Tonel, metiam medo de goleada na gente.Muitas cabeças pensavam em um novo time capaz de queimar o longo reinado de Paladino.O Quartel apareceu com o Duque de Caxias, efêmero.O Floresta, concebido entre montanhas de sacas de feijão e milho, da firma atacadista do mesmo nome – era o Renner – de Santa Rosa.Os irmãos maristas contribuíram com o Cariris, embrião do Aliança.Francisco José Berta – o seu Berta – sempre sorridente, entre pomadas e xaropes, bolava os lances que revolucionariam o pacato futebol santarosense.A anos luz do profissionalismo de Tamoio, Elite e Grêmio de Santo Ângelo, para não falar nos fortíssimos clubes de Cruz Alta.Esse era o panorama geral, mas, um novo clima estava brotando do chão naquela SANTA ROSA de transição da fase predominantemente rural para a urbana. A cidade não estava mais encaixotada entre o Pessegueirão e o Pessegueirinho, desde o início, as divisas entre o perímetro urbano e as colônias.Vontades e necessidades até então abafadas estavam irrompendo em todos os cantos.Só por isso se pode explicar que uma idéia de um grupo de garotos pés-rapados se transformasse em realidade.Sem querer, no balcão da secretaria da Federação Gaucha de Futebol, Aneron Correa de Oliveira o eterno presidente, recebeu em mãos o envelope com os Estatutos do Clube.Deu o acaso de estar de saída e dar com um rapaz chegando no balcão. Perguntou, recebeu o envelope que Alceu Medeiros enviara e dias depois telegrafou comunicando a filiação.Não havia bola no dia do treino.Por sugestão do Alberto Samaniego – o Paraguaio – se fazia plantão no bolicho do “seu Olmiro”, creio que nossa primeira sede, na descida da Rua Santo Ângelo e atacávamos o pessoal a caminho do almoço em casa. Era uma rifa engenhosa. O sujeito pagava o numero que tirava do copo. O premio: um litro de conhaque. Mais uns trocados aqui e ali e a bola estava garantida.Jogadores que aguardavam vaga em outros clubes, reforçavam os pontos fracos.

Alguém - quem terá sido? - deu a sugestão genial de se organizar bailes. Pronto. Os pais se associavam parta garantir um lugar decente para as filhas dançarem. Em pouco tempo tínhamos uma torcida feminina uniformizada. Algo nunca visto no Estádio Municipal.Mais que um time de calceteiros, pedreiros, biscateiros, bancários e estudantes, um clube de pobretões, o SEPÉ TIARAJU, foi um fenômeno social.De longe eu recebia as notícias que Alceu Medeiros, punha no papel.Caí para trás quando informou a compra do primeiro jogo de camisetas.Alceu era o cérebro que foi articulando pessoas, criando situações positivas, descobrindo atalhos salvadores. Em torno dele se agrupavam os benfeitores, se juntavam os jogadores e se dirigiam as adesões.O SEPÉ era um clube de varias famílias com o mesmo sobrenome – MEDEIROS.Gente sempre disposta a cooperar, cada ramo numa ponta da cidade. Talvez nem parentes fossem.Até hoje me bate uma tristeza de não estar junto quando o SEPÉ foi campeão.Me consolo relembrando as nossas peladas no Campo da Tuna, uma fatia plana de um potreiro que despencava para o Pesssegueirinho, próximo ao moinho e serraria dos Meinerz.A tuna protegia um angico e furava todas as bolas que se aproximassem.Matávamos a sede no poço do “seu Meneghini”. Seu filho Raul deu seus primeiros passos conosco. O Campo da Tuna era o nosso Estádio e nossa escola de vida como ela é, de irmandade e, sem distinção de cor da pele.Tomado de casas, hoje, ali nasceu o SEPÉ com o nome provisório de Guarani F. C.Primeiro, a tribo, depois o grande guerreiro. --------------------------------------------------------------------------------------

EM MEMORIA DE “ PINICILINA”


Carlos Alberto Kolecza(*)

Do jeito que o Jayme Araujo falou, abriu a porteira do túnel do tempo para o passado do futebol de Santa Rosa.

Embarco de carona, enquanto não fecha o sinal.

A geração de agora ironiza lembranças encharcadas de saudosismo, dos tempos do ariri pistola daqui a 30 ou 40 anos, quando chegar a sua vez, perceberão que guardam tesouros no baú da memória.

Só então descobrirão a alegria de poderem dizer “ eu vi isso ou aquilo” ou “eu estava lá”.Claro, algumas lembranças são de uso e gasto pessoal, intimas.Falo das outras que formam a base da memória coletiva que fazem parte de um projeto com mais gente na garupa.Devem ser compartilhadas de parte a parte, mais ou menos como os guris trocam figurinhas para completar seus álbuns. É até obrigação.Santa-rosenses da minha faixa podem não ter muito em comum para conversar, até alguém lembrar um jogador com apelido de injeção. (é uma vergonha, não sei o nome dele).Em segundos uma explosão de lances geniais de “Pinicilina”, com ou sem bola, revelará uma amizade íntima de que nunca desconfiaram antes.O mundo mágico do futebol se abre instantaneamente, à simples menção do nome de um jogador ou de um clube.Abacadabra. Ates de passar ao outro plano “Pinicilina” nos presenteou um futebol mais inteligente e bonito ainda vivo em nossas retinas. Não é só isso. Como em um filme, rodopia o carrossel das emoções que vivíamos as aventuras, as amizades, os sonhos. Tendo a Santa Rosa de então como cenário. O futebol fazia girar o carrossel e montados nele pintávamos a visão que tínhamos de nós mesmos e dos outros.O futebol nos “amansou”. Garotões tinhosos que éramos dentro e fora do campo. Nós e toda uma geração. Foi uma escola de vida que completava as lições de casa e da escola.Era o fecho de nossa identidade, a certeza de pertencimento a uma comunidade, a uma cidade, a uma sociedade. Independente de clubes, eramos e somos gratos a quem fazia o carrossel girar, mesmo sem nunca trocarmos uma palavra. O futebol nos igualava na tristeza e na alegria.Certo, aceito que foi assim porque era o jeito de as coisas acontecerem. Outra época, outro jeito, de pleno acordo.Só me pergunto o que aconteceu – melhor o que não aconteceu com a geração que veio depois, quando o futebol se refugiou nas canchas (quadras) de futsal.A época em que – presumo de longe – o futebol de campo esteve morto.Em certa passagem por Santa Rosa assuntei a duvida com o Liton Pilau, uma perda trágica para o encontro da cidade consigo mesma.

Ele se foi e até hoje tateio em busca da resposta.Só fico torcendo para que os garotões que nos sucederam tenham encontrado outro modo de serem felizes como nós fomos em volta de uma bola.

(*) Jornalista, fez os estudos primários na cidade de Santa Rosa. Vindo para Porto Alegre descobriu os encantos da capital. Estudando no Julinho começou a revelar suas qualidades de talento e de militância político-estudantil.Já em 1967, como integrante dos quadros da RBS, cobriu a Conferencia de Punta del Este, no Uruguai.Foi designado na volta para cobrir a Guerra do Vietnã, que fez..Daí seguiu para Israel, onde cobriu a Guerra dos Seis Dias. Em 1973 recebeu o Premio Esso de Jornalismo com a reportagem sobre o Tratado de Itaipu (clique aqui), pela Folha da Manhã de Porto Alegre.

- A foto que ilustra a matéria é do atleta do EC Aliança, Fredolino Schultz, o Pinicilina, com o troféu de campeão estadual.

sexta-feira, janeiro 28, 2011

Escolinhas

Juventus abre temporada

Na terça-feira, 01, pela manhã, acontece a abertura oficial da temporada nas escolinhas de base do Juventus Atlético Clube. A apresentação da comissão técnica ocorre às 9h no estádio municipal.

Marcelo Baron e Luciano Junges coordenarão os trabalhos que iniciam com 67 meninos inscritos, número que deve aumentar consideravelmente nas próximas semanas, até chegar na meta de 200 jovens, divididos em faixas etárias diferentes. Eles receberão instruções com os professores Paulinho, Maikel, Tollazzi e Patrick (este aos goleiros). As atividades serão executadas também em vários outros campos de futebol da cidade, visando preservar o gramado do Carlos Denardin à equipe principal e às competições oficiais.

Já é certo, conforme declaração do presidente do Juventus, após visita à Federação, onde esteve acompanhado de Marcelo Baron, que o clube disputará o Campeonato Estadual Juvenil (até 17 anos) no segundo semestre, aproveitando os meninos da base.

As outras categorias de base devem ser preparadas para disputar amistosos e campeonatos regionais, igualmente visando manter contínua preparação.

No próximo mês, com o reinício das aulas nas escolas municipais, devem começar também as atividades do Projeto Gol de Placa, executado no ano passado e interrompidas nas férias. Trata-se de uma ação social ampla, coordenada pelo Juventus, mas com a parceria da Prefeitura e apoiadores, na qual são beneficiadas 100 crianças carentes de Santa Rosa, com atividades físicas e de lazer, com gratuidade total.(jornalnoroeste.com.br)

Profissionais

Os treinamentos do grupo de jogadores do Juvetus seguem em alto ritmo de treinos, alguns atletas estão realizando treinamentos em 3 turnos. A equipe quer chegar 100% na Segundona Gaúcha, na manhã desta quinta-feira (27), os jogadores realizaram os treinamentos mais puxados na areia na Sede Campestre da UBSS. Estão previstos amistosos para aproximadamente duas semanas, os jogos ainda serão divulgados. (noroestenotícias.com.br)

quarta-feira, janeiro 26, 2011

DÍNAMO

DÍNAMO F.C. o primeiro clube santa-rosense a disputar a Divisão Principal do Campeonato Gaúcho (1991/92/93)


O glorioso Dínamo F.C. foi fundado em 20 de setembro de 1970. Cores: Preto e branco.

Sócios fundadores (Estatuto): Neuri da Costa Brun, Hilário Zorzan, Nelson Schmidt, Mario Alberto Preste Cardoso, João Alberto fagundes, Airton Prado Schmidt, Pedro Assis Pinheiro, Luiz Carlos Kruel, João Adão Marques Mousquer, José Emilio Kruel, Bartolomeu Neis, Antonio Carlos Alves, João Gomes de Carvalho.

Presidentes:
Derli Martins
Geraldo N. Silva
Neuri da Costa Brun
Mário Prestes
José Emilio Kruel (1984 a 1988 e 1993)
Wily Gonçalves Dias (1989)
Antonio Carlos Borges (1990)
Amaro José Heck (1991/1992)
Telmo J. Werlang (1993)
Cid Olivério Borges (1994)
Conquistas:
1979 – Campeão Copa Cidade de Santa Rosa. 1980 – Bicampeão Copa Cidade de Santa Rosa. 1981 - Tricampeão Copa Cidade de Santa Rosa.1980 – Campeão Invicto Regional. – Campeão Região Missões – 1ª Fase 2ª Divisão gaúcha. 1987 – Campeão 1º Turno 3ª Fase Região Norte Missões 2ª Divisão Gaúcha. 1987 - Campeão 2º Turno 3ª Fase Região Norte Missões 2ª Divisão Gaúcha. 1988 – Campeão região Missões B, 1ª Fase 2ª Divisão gaúcha. 1988 – Campeão Missões AB 1º Fase 2ª Divisão Gaúcha. 1989 – Campeão da Região Missões AB 2ª Divisão Gaúcha. 1991 – Campeão Série C Grupo 1 Copa Aneron Correa de Oliveira. 1991 – Vice-campeão Estadual da Copa Aneron Correa de Oliveira. 1992 – Campeão Copa Cleber Furtado Grupo 4 Campeonato Gaúcho Divisão Principal. 1995 – Campeão Regional de Futsal JIRGS São Martinho. 1995 – Vice-campeão Regional Futsal JIRGS Cruz Alta. 1995 – Campeão regional de Futsal em Santo Cristo.
Os doze maiores goleadores, jogos amistosos e oficiais na era profissional 1984-1994:
1 . João Luiz - 48 gols. 2 . Beto, - 35 gols. 3 . Zequinha – 32 gols . 4 . Edson Luiz – 30 gols. 5 . Paulo Tim – 40 gols. 6 . Toninho – 21 gols. 7 . Salsicha – 21 gols. 8 . Lica – 18 gols. 9 . Givanildo – 15 gols. 10 . Vandenir – 13 gols. 11 . Cezar Micuim – 11 gols. 12 . Joel Nunes – 10 gols
Jogos amistosos na era profissional 1984-1994: 48 jogos - 31 vitórias, 10 Empates e 07 derrotas: 104 gols pró, 28 gols contra e 76 gols de saldo.
Jogos oficiais na era profissional 1984-1994: 309 jogos, 122 vitórias, 97 empates, 90 derrotas, 330 Gols pró, 253 Gols contra e 77 Gols de saldo.
O jogo da história: foi disputado com o São Gabriel, no Estádio Sílvio de Correa Farias, na manhã chuvosa do dia 20 de julho de 1991, às 11 horas. Um empate bastava para o Dínamo classificar para disputar a 1ª Divisão ainda naquele ano. Mas, aos 42 minutos do 2º tempo , João Luiz, o maior goleador da história profissional do Dínamo, faz um a zero. Para esta conquista o grande técnico Nenê Zorzan usou os seguintes jogadores no jogo: Lamar; Paulo Tim, Sando Blum, João Batista e Paulo Henrique; Rogério Manta, Classmann (João Luiz) e Zequinha; Edson Luiz (Góia), Beto e Sandro Gomes. O árbitro do jogo foi Silvio Oliveira. Houve muita festa em Santa Rosa. A delegação foi recepcionada na RS 344, seguido de carreata pela cidade e após uma grande festa no Ginásio João Batista Moroni.
Fizeram parte da conquista em 1991: Goleiros: Lamar, Nelson e Danilo. Laterais: Paulo Tim, Paulo Henrique, Marcelo. Zagueiros: João batista, Salsicha, Góia e Sandro Blum. Meio-campo: Rogério Manta, Classmann, Zequinha, Gilson, Zéio e João Luiz. Ponteiros: Elemar, Lica, Edson Luiz, Sandro Gomes, Sadi, Pipoca e Martins. Avantes: Vandenir, Beto, Joel Nunes e Soares.
Comissão Técnica: Treinador: Nenê Zorzan. Fisicultor: Soni Welke. Médico: Dr. Estanislau Acosta Medina.
Diretoria: Presidente: João Amaro Heck. Depto. De Futebol: João Luiz Gruber, Ilário Siebert, Elton Zulke.
Por três anos (1991/92/93) o Dínamo disputou o Campeonato Gaúcho da Primeira Divisão. Foi muito respeitado pelos adversários. Possuia muita garra e determinação. No Estádio Carlos Denardin dificilmente era batido. Deixou sua marca na históriado futebol do Rio Grande do Sul.
Registros fotográficos:









Dínamo 1992 - Renato Marques, Paulo Timm, Paulo Henrique, João Batista, Oneide e Salsicha;
Edson Luiz, Zequinha, Bira, João Luiz e Urnau.