sábado, maio 31, 2014

Memórias do nosso futebol

CAÇULA
Por Fernando Kronbauer 

O mundo do futebol é um baú de informações e histórias, repleto de sonhos, conquistas, desafios e superações. Hoje o Jornal Gazeta Regional conta um pouco da trajetória de um dos maiores Xerifões do interior do Rio Grande do Sul. Sim, é ele Carlos Osvaldo Hagemann Dauve, ou simplesmente Caçula.
Oriundo de uma família humilde, mas batalhadora da cidade de Santa Rosa, Caçula desde cedo conciliou trabalho e o futebol. No ano de 1983, aos 16 anos foi campeão estadual pelo CEBEM (Juventude da Vila Winkelmann), aos 17 anos foi Vice-campeão Municipal pelo Grêmio Santarosense.

Em 1984, aos 18 anos começou a traçar um longo e vitorioso caminho pelo Dínamo de Santa Rosa, equipe que no seu 1º ano de clube disputou Campeonatos Amadores, e no ano seguinte (1985), se profissionalizou juntamente com a equipe, formando por 4 anos dupla de zaga lendária e até hoje temida pelos adversários com o seu grande amigo Salcicha, dupla esta que é lembrada e comentada até hoje por esportistas e ex-esportistas do estado, pois eram comparados a renomada dupla de zaga Daison e João Pontes, que atuavam nas décadas de 60 e 70 pelo Gaúcho de Passo Fundo,que era considerada a melhor dupla de zaga do interior do Estado naquela década. Segundo Caçula, torcedores diziam que, “depois de Daison e João Pontes a dupla mais respeitada no interior do Estado era Salcicha e Caçula, dupla que atuou 5 anos juntas, pelas equipes do Dínamo de Santa Rosa e São Luiz de Ijuí.
Em 1989, Caçula foi em busca de novos caminhos e se transferiu para a equipe do são Luiz de Ijuí, aonde atuou por 6 anos. Durante os 6 anos foi titular, capitão, ovacionado e respeitado pela torcida, sondado pela dupla Grenal e emprestado ao Atlético Paranaense.
 No São Luiz de Ijuí, Caçula teve seu auge na carreira, sendo Campeão Gaúcho da Segunda Divisão no ano de 1990 e Vice-Campeão da Copa Governadores no ano de 1991, perdendo o título para a equipe do Internacional de Porto Alegre. Ano este que Caçula alcançou seu ápice, sendo cobiçado por vários clubes do Brasil, como a dupla Grenal, que não concretizaram suas negociações, por que esbararam na questão financeira solicitada por dirigentes do São Luiz de Ijuí. Também foi bastante lembrado pela imprensa do Estado, como na crônica escrita por Ruy Carlos Ostermann, no Jornal Zero Hora do dia 23 de julho de 1991, que falava sobre as perdas da equipe do São Luiz de Ijuí para a decisão contra o Internacional, na qual dizia o seguinte: “Caçula, brilhante Zagueiro de marcação, está fora por terceiro cartão amarelo. Gostei demais de vê-lo sábado passado contra o Grêmio. Sai para a marcação do centroavante adversário, acompanha-o nos dois lados, o que dá origem ao líbero Newmar na mesma medida em que anula as tentativas de ataque que cogitem da participação do centroavante. E, ao mesmo tempo, o que é muito fácil de compreender, adianta a linha de marcação e coloca com facilidade o time todo mais avançado sobre o campo adversário. Mas há qualidade pessoal envolvida nisso não apenas um esquema de marcação um pouco menos ortodoxo: Caçula é ótimo, ágil, tem magnífica percepção do tempo da jogada, uma clara compreensão dos movimentos do adversário combinado com as ações dos companheiros de sua defesa, é forte, cabeceia bem e sabe marcar a partir do princípio de que o bom marcador é aquele que sempre está entre quem cabe ser marcado e a goleira a ser defendida. Nunca, ao lado, que promove a falta como correção, nunca à frente que patrocina as melhores expulsões da temporada e os fracassos mais simples, sempre atrás como um caçador” (Palavras de Ruy Carlos Ostermann).
No ano de 1992, Caçula foi emprestado pelo São Luiz de Ijuí à equipe do Atlético Paranaense para a disputa do Campeonato Brasileiro daquele ano. Logo na chegada, Caçula se adaptou ao estilo de jogo da equipe e foi promovido a titularidade, disputou algumas partidas, mas uma sequência de lesões o afastou dos jogos, tirando a sequências de jogos do defensor.
No ano de 1993, Caçula voltou para o São Luiz de Ijuí com a frase “Esta área tem dono”, onde atuou até o ano 1995, quando decidiu buscar novos desafios em sua carreira e no ano de 1996 se transferiu para equipe do Pelotas, para a disputa do Campeonato Gaúcho daquele ano. Foram poucas partidas pela equipe e uma séria lesão no joelho. Submetido a cirurgia, Caçula nunca imaginaria que aquela data seria o fim de sua carreira, mas isso aconteceu, após um cirurgia mal sucedida.  Caçula teve que abandonar a sua carreira de jogador, sendo o fim de uma história que durou 12 anos.

Ao ser questionado sobre os clássicos e a pressão da torcida nos anos que atuou,
Caçula lembra que quem jogou clássicos contra o Tupi em Crissiumal, Oriental e Botafogo em Três de Maio e TAC de Três Passos estava vacinado a disputar qualquer campeonato em qualquer estádio do Brasil, pois Caçula disputou jogos em estádio com mais 35 mil torcedores e não sentiu tanta pressão como nos clássicos regionais.
Ainda, quando perguntado sobre qual foi o pior atacante a ser marcado, e qual a sua maior lembrança da carreira, ele lembra que Renato Portaluppi era muito ruim de ser marcado pelo fato de ser muito rápido e possuir muita força física. Das lembranças, Caçula lembra da partida em que o São Luiz de Ijuí parou a seleção Brasileira em um jogo treino, no ano de 1991, que terminou empatado em 0 a 0. O jogo era preparatório para a Copa América e a Seleção Brasileira contava no seu elenco com Taffarel, Cafú, Branco, Renato Portaluppi, , entre outros jogadores que foram campeões mundiais no ano de 1994.

Caçula ainda frisa, que as crianças de hoje em dia que pensam em virar jogadores de futebol profissional, não devem desistir de seus sonhos, mas sempre pensar nos estudos, conciliando o sonho com os estudos, pois ninguém sabe o quanto tempo pode durar um carreira no futebol.

terça-feira, maio 27, 2014

Por Onde Anda?

ZILMAR GONÇALVES DE OLIVEIRA (GIBA)


Nome, local de nascimento, filiação: ZILMAR GONÇALVES DE OLIVEIRA(foto ao lado) , nasci 15 de outubro de 1940, em Cerro Largo, RS,  filho de Manoel Olmiro Gonçalves e Elísia Gonçalves  de Oliveira

Apelido: Giba

Casamento: Em primeiras núpcias com VILMA DOS SANTOS DE OLIVEIRA (já falecida); filhos MARISETE, DOLORES, SÁVIO, JANETE e MOISÉS. Temos 10 (dez) netos. Em segundas núpcias com MARICÉIA PARAÍBA DE OLIVEIRA(foto abaixo),

Grau de escolaridade: Ginasial.

Como foi a infância: Desde a idade de 05 (cinco) anos, vivida em Santa Rosa, RS, residindo nas proximidades de antiga pedreira localizada na Avenida Borges de Medeiros, depois na Rua Giruá, na companhia de meus pais, até 18 anos de idade. Estudei no Colégio Visconde de Cairú, localizado na Avenida Borges de Medeiros, próximo ao Colégio Santa Rosa de Lima, depois estudei no colégio Machado de Assis, situado à Rua Santo Ângelo, em prédio que depois foi sede social do G. E. Sepé Tiarajú. RS.

Vida esportiva:  Iniciei como jogador de futebol da várzea, no antigo Estádio Municipal do Pessegueiro, situado às margens dos rios Pessegueiro e Pessegueirinho. Fui jogador do G. E. Sepé Tiarajú de Santa Rosa/RS, nos anos de 1957 até 1961. Em 1962/1963, joguei pelo Juventude F. C. de Cruzeiro, fazendo parte do elenco em que jogavam os irmãos Ivar e Ivanir Taffarel, o Willy Dias, os irmãos Plínio e Jarbas Tonel, o Mido e tantos outros. Em meados de 1963, retornei, encerrando a carreira, como jogador de futebol, jogando pelo G. E. Sepé Tiarajú, onde atuei até o ano de 1968. Sempre atuei como meia-direita, articulador; fui, no ano de 1960, campeão citadino de futebol de Santa Rosa/RS, pelo G. E. Sepé Tiaraju. Exerci a atividade de auxiliar de topógrafo - na companhia do grande amigo Jose Luis Fortes Rodrigues, de apelido Gordo - na Prefeitura de Santa Rosa/RS, e, posteriormente, fui vigilante na mesma Prefeitura de Santa Rosa, onde acabei me aposentando. Hoje sou membro da Igreja Assembleia de Deus, com sede em Santa Rosa/RS. Gostamos do tradicionalismo gaúcho - somos frequentadores dos eventos sociais, promovidos pelo Centro de Tradições Gaúchas Chama Crioula, com sede social em Santa Rosa/RS.

Clube(s) pelo qual torce: Torcedor do S. C. Internacional de Porto Alegre.

Atividade atual: Aposentado, pelo Município de Santa Rosa, RS.

Mantem atividade relacionada com o esporte? Não.
Já foi treinador, dirigente ou algo similar?Não. 

O que faz atualmente? Aposentado
GE Sepé Tiarajú campeão de 1960 com a seguinte formação: Darci Kanitz (goleiro), Montenegro, Luis Fortes Rodrigues (Gordo), Vitélio Pedrolo, Machado, Miro, João Gangorra, Waldemar, Engo Medeiros, Zilmar Gonçalves de Oliveira (Giba) e João Batista Ribeiro da Silva (Tita). 

Giba no Juventude FC do Bairro Cruzeiro

Data de 8 de novembro de 2013 - Noite da História e Memória do nosso Futebol. Representação dos homenageados do GE Sepé Tiarajú. À esquerda Giba e sua esposa,  presentes no ato de homenagem aos ex-atletas, dirigentes, técnicos e torcedores.

Colaboração de Raul Meneguini

segunda-feira, maio 19, 2014

Futebol Amador

GRÊMIO FUTEBOL SANTA-ROSENSE

 
Fundado em quatro de abril de 1971, por um grupo de desportistas identificados com o Grêmio Porto Alegre. Foram fundadores: Heinz Walter Franke, primeiro Presidente, Gilberto Rosa, vice-presidente, Kurt Hering, primeiro secretario, Zeferino Manuel Pereira, segundo secretario, Saul Flores, primeiro tesoureiro, Álvaro  Rochembach, segundo tesoureiro, e Conselho Fiscal: Nelson Torres, Elpídio de Aquino, Vivaldino Soares e Oliveira, Dirceu Torres, Dorvalino Soares de Oliveira, Alberí Flores, Oscar Paulo Elinger, Jose Aires Pinheiro, Jose Ferreira de Mello e Bruno Schutler. O uniforme, e claro, muito parecido com o do Grêmio de Porto Alegre. O escudo, apenas diferenciado na data de fundação e no complemento do nome. Foram presidentes: Heinz Walter Frank, Saul Flores, Jose Rani Junges Hahn e Dorvalino Soares de Oliveira, por vários anos, até seu fechamento em 1989.

Segundo o presidente Dorvalino, o Grêmio foi o sucessor do Grêmio Esportivo  Sepé Tiarajú, campeão citadino de 1960. Para jogar no Grêmio, não necessitava ser necessariamente gremista.  Eram aceitos também jogadores torcedores colorados. E alguns treinos, até havia "rachas" entre gremistas e colorados, numa boa.

Durante o período de existência disputou torneios locais e regionais. Sua primeira sede, conforme depoimento do Presidente Dorvalino Oliveira(foto abaixo) ,  foi num campo na propriedade de Benjamim Menzel, na então Vila Sulina.
Quatro anos depois, se mudou para uma sede no Lajeado Ipê, na propriedade de Arci Engrof.

Segundo Antonio Ailton Torres de Paula, ex-atleta, em 1972, o Grêmio foi jogar em Porto Mauá, A recepção foi tão grande, que quase os atletas não conseguiam entrar no gramado para a disputa do jogo. O Grêmio formou com: Julio César: Aroldi, Franco, Airton e Matinhos: Dani, Gentil e Cruz: Valter, Edgar e Acílio. Também jogaram Helio Torres, Dirceu e Cleto. Os tricolores fizeram uma partida impecável e o resultado foi de 8 a 0, a maior goleado imposta pelo tricolor a um adversário. Este jogo deve ter sido por volta de 1975.

Em 1972, ainda relata de Paula, que na época de atleta era conhecido como Airton, o Grêmio disputou a Taça Capiovy, na província de Missiones, Argentina, na cidade de Capiovy. Lá foi recepcionado com honras de clube grande. Na decisão da taça com os argentinos, os tricolores venceram pelo placar de  um a zero, gol de Helio Torres.

Em 1972 o Grêmio foi campeão da Taça Imigrante promovido pelo CMD de Santa Rosa.
Neste ano, o Grêmio venceu a consagrada equipe do EC Prenda por 3 a 2, no campo adversário.  Em 1986, foi campeão municipal e vice-campeão regional, sendo que em 1987, foi campeão regional. Em 1989, cessou suas atividades em razão de problemas financeiros.

Nos anos 70, havia uma grande rivalidade com o Comercial do Bairro Cruzeiro.  O Grêmio venceu um jogo no Estádio Carlos Denardin e foi marcado a revanche no campo do Juventude FC, no Bairro Cruzeiro. Era o dia 29 de setembro de 1974. O primeiro tempo terminou em placar favorável de 2 a 0. Na segunda etapa, houve uma confusão no momento da cobrança de um escanteio. No alvoroço, um atleta do Grêmio saiu correndo em zigue-zague, num trigal próximo do campo, com parte do time do Comercial atrás dele. Felizmente se safou. Depois deste episodio, ambas as instituições mantiveram boas relações.

Em 1972 e 1973, o Grêmio foi treinado por Artur Ribas, o Caiera, um dos grandes técnicos de futebol da cidade. Treinou os principais clubes de Santa Rosa, como Paladino, Aliança, ASRE  e Dínamo, ainda no amador. Neste período, o Grêmio utilizou como sede dos seus jogos, o Estádio Carlos Denardin. Em 1974, o Grêmio disputou uma partida oficial no Bairro Cruzeiro, contra o Guarani. O arbitro era Alcides dos Santos, de apelido Canhão, servidor da CEEE. O Grêmio atuou neste jogo com: Adãozinho: Aroldi, Sopa, Paulo Feriado e Airton: Valdir Dani, Gentil e Cruz:  Élio Torres, Carlinhos e Chiquinho. O jogo permanecia com placar em branco até os 15 do segundo tempo, quando Airton (de Paula) lançou uma bola na área, a mesma fez uma curva enganando a zaga e o goleiro, entrando no gol. O arbitro validou a bela feitura, como o proprio autor relata. O Guarani armou uma confusão. O policiamento entrou em campo e acalmou os ânimos. O jogo foi anulado pelo organizador e marcado um novo para o Estádio Carlos Denardin. O Grêmio venceu novamente.

Dorvalino é o fiel depositário dos troféus, bandeira, documentos do clube. Orgulha-se das conquistas em campeonatos e torneios, quanto no Sepé Tiarajú(atleta)  como  no Grêmio(dirigente).  Aposentado como construtor, Dorvalino reside em Santa Rosa, com sua família.



                   Campeão Municipal 1986, tendo como Presidente Dorvalino Soares Oliveira e Técnico Adelino Dani.

Esta matéria foi realizada com depoimento de Dorvalino Soares de Oliveira (último presidente do Grêmio) e Antonio Airton Torres de Paula (autor do livro Causos de Fatos, onde relata acontecimentos relativos ao Grêmio, no período em que foi atleta do mesmo.)

sexta-feira, abril 18, 2014

Parceria

Paladino e Juventus renovam parceria‏ 


Pelo terceiro ano consecutivo Juventus A.C. e Paladino F.C renovam parceria. Na atual parceria, o Paladino repassa ao Juventus um valor simbólico como patrocínio para auxiliar na manutenção e nas despesas das escolinhas de categorias de base, além de proporcionar aos alunos carentes a participação dos mesmos no projeto da escolinha.
Juventus em Campo pela Copa Paulo Bayer.
Neste domingo, 13, o Juventus irá a Coronel Barros para a disputa da Copa Paulo Bayer, nas categorias sub15 e sub17.  Os confrontos são validos pela fase classificatória da competição.
Fonte e foto Jornal Gazeta Regional / Fernando Kronbauer

terça-feira, março 25, 2014

História



FLORESTA FUTEBOL CLUBE

O surgimento:
Segundo relata o escritor João Jayme Araújo, no seu livro BAÚ DE RELIQUIAS – a bola não para, sobre o surgimento do Floresta Futebol Clube.  Houve, em Santa Rosa uma das mais importantes empresas ligadas à comercialização da soja. Chamava-se Floresta S.A.¹ e tinha como expoentes João Hoffmann e Leonísio Grando.
Importado como contabilista, aqui chegou, vindo de  Sant’Ana do Livramento, Joel  Itavernu
Barreto de Bragança², que havia atuado no 14 de Julho.
Com sua sabida experiência, logo se enturmou no Paladino e conseguiu ser um dos destaques.  Jogava como ponta de lança ou de zagueiro central.
Houve um pênalti a favor.
Se o gol fosse convertido o Paladino alcançaria o título.
Os batedores oficiais eram Chico Queiroz e Charles. Estes se entreolharam como a dizer - quem bate?
Joel agarrou a bola, colocou-a na marca da cal, dizendo – é tudo comigo! 
Desperdiçou a cobrança, o titulo não veio e ele, para continuar jogando, formou o Floresta F.C. onde, os cobras eram o próprio Joel, Carlinhos Hoffmann e Bernardo Elisalde, o Sargento Camanga.
No mesmo livro de João Jayme Araújo, o jornalista da terra, Prêmio Esso de Jornalismo, Carlos Alberto Kolezca, que hoje reside em Porto Alegre, quando escreveu sobre o nosso futebol, definiu assim o surgimento deste clube; “o Floresta, concebido entre montanhas de sacas de feijão e milho, da firma atacadista do mesmo nome – era o Renner – de Santa Rosa.”.

¹ A empresa Floresta S.A., localizava-se na esquina da Rua Julio Leopoldo  Rauber com a Rua Santa Rosa, próximo ao Colégio Salesiano Dom Bosco.   Posteriormente o imóvel foi adquirido pela Cooperativa Mista São Luiz. No local hoje existe um depósito, garagens e estacionamento da mesma.
² Joel Bragança, era natural de Santana do Livramento. Sempre que o 14 de Julho, daquela cidade, vinha a Santa Rosa disputar jogos, primeiro com o Dínamo, depois com o Juventus, contatava com a delegação de sua cidade natal e munido de várias fotos do seu acervo, vestindo o uniforme do 14, mostrava aos atleta e dirigentes visitante e, vangloriava-se de seus feitos por lá. Tive a oportunidade de testemunhar duas vezes este fato e constatar a felicidade do Joel, naqueles momentos de nostalgia.

Jornal A Serra:

Com o objetivo de resgatar mais dados sobre a existência do Floresta FC, assim como fizemos com outros clubes de futebol da cidade, fomos consultar o arquivo do Jornal A Serra, no Museu Municipal de Santa Rosa. Descobrimos que não teve vida efêmera. Usava uniforme igual ao do Penharol de Montevidéu (amarelo e preto) e disputou os campeonatos citadinos de 1952 e 1953, enfrentando o Paladino FC, o Juventus AC, o EC Aliança e o Oriental FC do então distrito de Três de Maio.
No arquivo do referido jornal, encontramos poucas referencias sobre o Floresta. Em 20 de abril de 1952, disputou o Torneio Inicio, uma pratica da época, que antecedia o citadino, jogando contra Paladino, Aliança, Juventus e Oriental. Em 14 de agosto do mesmo ano, goleou o Aliança pelo placar de quatro a zero, jogo disputado no campo do Regimento. Em quatro de dezembro, no final do primeiro turno e empatou com o Juventus sem gols, mas perdendo na categoria de aspirantes por 3 a 1.  Em 20 de novembro de 1953, sofre goleada por cinco tentos a um, diante do Juventus, dando a este último o vice-campeonato citadino. Em 20  de novembro do mesmo ano, é derrotado pelo Paladino(2 a 3), no jogo em que estava a disputa da liderança do campeonato citadino de 1953. Não encontramos registros fotográficos.

Torcedora entrega o título:
Voltando aos relatos de João Jayme Araújo em seu livro, narrando um episódio em que o Floresta foi protagonista num embate decisivo contra o Juventus: Este precisava de um determinado resultado, para obter o título. O ultimo adversário, pelo carnê era o Floresta, como livre atirador. A partida já estava nos acréscimos, ouviu-se um apito. O goleiro do Juventus abraçava-se, aos demais defensores pela conquista. O jogador do Floresta, Bernado Elizalde, o Camanga, desolado com o término do jogo, tendo a bola à sua frente, chutou para a frente, com raiva. A pelota, caprichosamente, não mais tendo ninguém no golo do Juventus, entrou na meta. O Juiz, – Troeto Sherer – que segundo ele, não fora quem apitara, validou o gol e o titulo se foi para as cucuias.  Soube-se, depois, que quem apitara, inadvertidamente, fora uma torcedora do Juventus, que estava comodamente sentada no pavilhão de madeira.  Foi ela a causadora desse desastre.  

quarta-feira, março 19, 2014

Memórias

JOGO GRÊMIO X CAXIAS INAUGURA ILUMINAÇÃO NO CARLOS DENARDIN.

Luís Felipe Scolari, atual técnico da seleção brasileira, participou deste jogo, atuando como zagueiro pelo Caxias.
 
Grêmio e Caxias, antes do inicio do jogo participando da solenidade.
Investimento da Prefeitura Municipal de Santa Rosa no Estádio Carlos Denardin, em beneficio do futebol, à ASRE - Associação Santa Rosa de Esporte, que representa o município no Campeonato Estadual e também os clubes amadores, foi inaugurado no dia 22 de janeiro de 1977, o sistema de iluminação, dando condições para se se realize jogos noturnos.
Para comemorar o fato, o poder publico municipal e a comunidade, organizaram o ato oficial  e solenidade, tendo como convidados o Grêmio Porto-alegrense a a SER Caxias. O tricolor , ainda com o grupo em formação para as disputas do anos, mas trouxe Ancheta, Oberdan, Vitor Hugo, Yura, Tarciso entre outros e o Caxias  com o que tinha de melhor, Bagatini, a famosa dupla de zaga Cedenir e Luis Felipe Scolari, Jurandir( que na temporada seguinte foi para o Grêmio), entre outros destaques.
O jogo foi muito disputado, parecia jogo de campeonato.  Na segunda etapa o Grêmio faz o seu gol, mas anulado pela arbitragem, o que gera uma confusão entre os atletas, mas amenizado pela arbitragem. E o placar ficou no zero a zero.  Na preliminar a ASRE foi derrotada pelo Atlético Oberá, de Missiones, Argentina. Um grande publico se fez presenta, principalmente de torcedores gremista, é claro.

SER Caxias: Luís Felipe Scolari é o terceiro da esquerda para a direita.

Fonte: Internet e Fotos: Clóvis Soares.

quinta-feira, março 13, 2014

ANIVERSÁRIO

JUVENTUS ATLÉTICO CLUBE 


Fundado em 1951, no dia doze de março, quarta-feira,  o Juventus completou 63 anos.  
Por  João Jayme Araujo/POA.

Quando começamos a cursar o Ginásio fundamos dois times de futebol: 1 º que englobava num time os melhores e no outro, 2 ° os menos bons.

A um deu-se o nome de Flamengo, embora as camisas fossem nas cores prego e branco. Nele jogavam, dentre outros:  Cicero Cardoso, Jaime Mantovani, Julio Silva, Elias Scalco, Ascanio Pinto, José Regiori, Paulo Pinto, Norberto Jahan e  Décio Zoehler.

No nosso cujo nome não membro as cores eram verde e branco em listras verticais e os craques eram:

2º time – 1947 -  De pé, da esquerda para a direita: Alberto W. Christensen, Hilario Diesel, Adroaldo Liberali, Romeu Kloechner e João Fedoniuck. Agachados: Nique Zoehler, Jayme Araujo, David Kruel, Jaime Mantovani e Zilon. Abaixo a “carinha” do goleiro Cícero Cardoso.

Foto abaixo: Wilma Carlson (madrinha) Cicero Cardoso, Jaime Mantovani, Julio Silva, Elias Scalco, Ascanio Pinto, José Regiori, Paulo Pinto, Norberto Jahan, Décio Zoehler e Professor Fioravante Pedrazzani. 
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Mal sabíamos que seriamos o embrião do JUVENTUS ATLÉTICO CLUBE.

Eis que chega à cidade, para lecionar no então Colégio Santa Rosa de Lima, o Professor Albino Werlang.

Soube-se depois que fora irmão marista e que lecionara no Colégio Sant’Anna em Uruguaiana.

Era afeiçoado ao futebol e, por sinal, jogava muito bem na posição de centromédio.

Ficou hospedado no Hotel Liberalli onde eram seus colegas Alceu Malmann, Heitor Lotário Saffi, além de outros alunos e por ali também estavam Adroaldo Liberalli Nico Liberalli, Geraldo Bortoli, Saul Liberali, Jaime Mantovani...

Praticavam o futebol no fim da tarde e assim surgiu a ideia de fundarem um time que agregasse a gurizada.

Juntaram-se a eles Julio Pinto Silva, Paulo Pinto, Jayme Araujo, Flavio Machado, Nique Zoehler, Ivo Stein, Lauro Fenner, Antonio Leutshuck, Miguel Pinto, Benjamin Lunardi.

A formação do time de estreia foi a seguinte: Flavio, Julio e Bejamim.

Nique, Prof. Albino e Antonio Leutscuck. Agachados: Jayme, Ivo Stein, Lauro Fenner, Alceu Mallmann e Adroaldo.

OBS – Onde está Waldemar Lunardi, consigne-se Benjamin Lunardi




Pela afinidade com os maristas de Santo Ângelo o Prof. Albino conseguiu, emprestados 2 ternos de camisas do Tuiuty  equipe do internos do Colégio dos padres.





O adversário foi o Paladino clube de onde vieram alguns dos integrantes da nova equipe. 

Os presidentes dessa época e com todos convivi, foram, pela ordem: Prof. Albino Werlang, Severino Grechi, Major Helio Chaves Lopes e Elibio Fredrich. Se pudesse classificá-los, chamaria ao primeiro de visionário, ao segundo o progressista, ao terceiro conservador e ao quarto, que pegou no rabo do foguete, o abnegado.  


RENASCIMENTO


Um dos fatos que motivou e renascimento do Juventus foi, em 1971, a iniciativa do Dr. Adil Antônio Albrecht.

Tomou-se conhecimento que a Federação Gaúcha, estava criando um campeonato estadual de juvenis. Conversou-se sobre o assunto e Adil Antônio resolveu levar a ideia para outro amigo. O Prof. Paulo Araujo como professor no Colégio Dom Bosco, sabia do potencial de uma série de alunos, de muito boa qualidade e, com a idade exigida.

A partir daí, houve o renascimento do Juventus. Uma ótima base existia. A direção do colégio concordou.

 O Juventus estava ressurgindo. O Dr. Adil, saiu a campo buscando adeptos, o que não foi difícil, graças a imagem positiva deixada pelo Juventus do passado. O time amadureceu rapidamente.

Usando as dependências do campo do Colégio, formou-se uma equipe capaz de disputar, com certa qualidade a competição. A adesão acontecia de maneira empolgante. O primeiro teste foi num jogo-treino contra o time principal do Paladino. Perdia o Juventus por três a zero no primeiro tempo. Houve a virada e no segundo tempo venceu por quatro a três.

Foi o pontapé inicial para se pensar mais alto.

Vários jogos se sucederam. Os resultados eram surpreendentes, graças à disposição e entusiasmo de todos. 


UM PASSO À FRENTE.


A empolgação era tanta que se pensou em disputar o Campeonato Estadual de adultos. Havia uma quase unanimidade que era possível. Primeiro passo, procurar os pais dos “guris” e conseguir autorização, pois era norma da Federação, a concordância dos pais. Graças à credibilidade dos diretores junto a comunidade não houve qualquer impedimento. O campeonato iniciou e, num dos primeiro jogos, enfrentou  em Santa Rosa, o Aurora de Cerro Largo. Time formado por adultos em sua grande maioria. Perdia-se o jogo por dois a zero, mas com uma atuação muito boa. No segundo tempo, houve  o empate e a virada. Um time de adultos, perder para uma gurizada, onde só jogava um atleta com 18 anos, os demais eram menores. Inconformado com a virada do Juventus formou-se um tumulto e, um atleta do Aurora partiu para a agressão.  Houve a intervenção da Brigada e tudo terminou por ai.

Com o surgimento da ASRE – Associação Santa-rosense de Esportes, o Juventus licenciou-se neste mesmo ano.

NOVA FASE, O FUTEBOL DE SALÃO

Em 1979, começa a terceira e nova fase do Juventus, Por iniciativa da Prefeitura Municipal de Santa Rosa, através do Prefeito Antônio Carlos Borges, juntamente com o Secretário de Desporto Volmir Joner da Silveira, foi consolidada uma parceria com o Juventus que perdurou até meados da década de 80. Desta parceria resultou no dia 06 de março de 1979, um pedido de filiação do Juventus na Federação Gaúcha de Futebol de Salão e o Alvará de Licença junto ao Conselho Regional de Desportos. No dia 13 de março é concedida esta licença sob nº 238/79.

 Para esta competição foi montada uma das melhores equipes do Estado, que por detalhe por mais de uma vez não chegou as finais.

Em 1979, conseguiu o título de Campeão da Região Alto Uruguai, Campeão Região Alto Uruguai-Fronteira e 4º lugar no Estado.

O plantel era composto por Renato Scalco, Walter Lorenz (Babá), Flávio Amilcar Zoehler (Chico Faco), João Francisco Timm (Chico Tim), Alcebíades Ernesto Moroni (Bide) , Luiz Antônio Giordani (Luizinho), Gilmar José Ost (Franja), Alfredo Domingos Moroni, Valdenir Pereira (Kika), César Ceratti, Heinz Lorenz, Willy Toni Lorenz , Talvani Oliveira de Abreu, Rui Moroni Argemiro Kreibich, Luiz Wilson Soares (Lica) e Adônis Álvaro Schmorantz, entre outros e dirigidos por Edgar Massotti e o saudoso Valdir Dani.

O clube quando jogava em casa, fixava sempre, numa das laterais da quadra, uma faixa com os seguintes dizeres; “Eles passarão, nós passarinhos...”, como incentivo aos atletas e para o torcedor pegar junto com a equipe, transmitindo garra e determinação. O time também era chamado carinhosamente pelos torcedores de “Juventinho”. O Campeonato foi organizado por chaves nas seguintes regiões: Grande Porto Alegre, Centro, Planalto, Serra, Alto Uruguai (do Juventus), Fronteira e Litoral. Na etapa semifinal foram agrupados ainda Porto Alegre, Liga Pelotense, Liga Riograndina, Liga Caxiense e Liga Camaquense.


O RETORNO AO CAMPO EM 1997


Sentindo a ausência de um clube de futebol profissional na cidade, no início de 1997, um grupo formado de abnegados desportistas como Jacob Luciano Gauer, Luiz Fernando Rabuske, Darci Alberto Petrazzini, Josemar de Oliveira, Joel Facchin, Adil Zorzan, Aldi Pedro Brandão, Dorival Rozek e Wily Gonçalves Dias, começava uma nova era no Juventus. Reintegrado à Federação Gaúcha de Futebol, disputa neste ano a Série C, conhecida como Segundona, já no primeiro ano chegando à fase final, embora não logrando classificação para a Série B.

No ano seguinte, 1998, assume a presidência Darci Alberto Petrazzini. Neste ano o clube também chegou até a fase final, mas não logrando classificação para a Série B. No ano de 1998 não ocorreram somente frustrações. O Juventus organizou uma excelente equipe para disputar o campeonato de Juniores, comandados por Luiz Fernando Dresch e Luís das Neves. Esta equipe sagrou-se “Campeã Estadual” de Juniores. A maior glória do Juventus, até então.

quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Notícias

 Faleceu  nesta semana, em Porto Alegre,   Alfredo (Dino) Moré, remanescente fundador do Paladino. Conheça a sua história clicando AQUI.

 

Santa Rosa lamenta a morte Nenê Zorzan



Um dos mais conhecidos personagens do meio esportivo de Santa Rosa, Nenê Zorzan faleceu por volta das 4h da madrugada desta quarta-feira. Ainda pela manhã será velado na Igreja Matriz Católica de Cruzeiro, onde o corpo permanece até as 16 horas. Depois será levado ao Crematório Dom José para missa, às 17 horas. Em seguida ocorre a cremação.
Adil tinha 61 anos e morreu em decorrência de complicações de saúde nos rins, coração e pulmão. Encontrava-se em estado bastante complicado desde sexta-feira, quando precisou ser transferido para tratar dos problemas de saúde. Não chegou a Passo Fundo. Ficou em Santo Ângelo, onde veio a óbito.
Treinador do Dínamo nos tempos mais áureos da história do clube, Nenê esteve na campanha vitoriosa na divisão de acesso e na primeira divisão do Campeonato Gaúcho. Foi também treinador do Juventus na década de 90.
Profundamente identificado com a comunidade local, Nenê Zorzan teve convites para treinar outras equipes gaúchas, mas recusou para permanecer à frente do Posto do Nenê, tradicional estabelecimento do Bairro Cruzeiro.
Fonte: jornalnoroeste.com.br 

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

PROJETO

“CRÔNICAS DE FUTEBOL”

“Se o Brasil é o País do futebol, vamos transformá-lo no País da Leitura. Envie suas crônicas.”

A escritora Maira Beatriz Engers, radicada em Santa Rosa, em 2013, apresenta mais uma solicitação para resgate histórico-cultural, com a publicação de um livro inédito, uma coletânea de "Crônicas de Futebol, escritas por vinte times de futebol de Santa Rosa e convidados, tendo madrinha da coletânea.... e jogadores de futebol convidados ... , obra literária sugerida pelo amante incondicional do futebol Sr. Nildo Barros, projeto inspirado na intensidade do futebol do Zico(Arthur Antunes Coimbra _ “ Galinho de Quintino”), nosso goleiro Cláudio Taffarel(ídolo nacional) e na força que o esporte exerce no cotidiano de todas as idades, cruzando leitura como esporte, atitude. Assim, continua o escritor Aldyr Garcia Schelee, que publicou entre tantas obras: "Contos de Futebol", bilingue (Brasil e Uruguai)e ganhador do concurso para criação da camisa da seleção canarinho(a amarelinha), camisa da Seleção Brasileira de Futebol.

O futebol é uma das grandes paixões brasileiras, mas em nossa literatura de ficção são raros os livros que tratam desse tema. Em compensação, surge este projeto, que com a publicação da obra solicitada trará contos e crônicas em histórias divertidíssimas, mesclando fatos, leitura, literatura com o esporte maior: "o futebol", busca-se também dar ênfase a personagens anônimos que fizeram ou fazem a história de Santa Rosa e região através deste esporte, como num jogo de esconde-esconde, na entrega que fala dos dramas, amores, vivências do dia-a-dia destes homens, meninos, seres humanos que carregam em suas chuteiras barro e sangue, até de bombachas ou times de camisa contra os sem camisa, com a valorização cultural levando além fronteiras o nome de Santa Rosa e região. Dando extensão à História e à Literatura de Santa Rosa com o lúdico nas brincadeiras de futebol ou jogos de várzea, que nos diverte e nos leva a emoção do chute ao gol, em segundos como fôlegos de vida.
O momento da publicação, sessão de autógrafos teremos a presença ilustre dos jogadores/escritores e convidados que elevam o esporte e a leitura... Sessões de autógrafos em Santa Rosa, Porto Xavier, região e 59ª Feira do Livro de Porto Alegre nov./2014.

Para tanto, a escritora em parceria com o patrocínio de ... e (demais patrocinadores, se necessário for) visa com esta coletânea histórica organizada pela mesma escritora: Maira Beatriz Engers, o poeta Paulo Miguel Aquino, Volmei César, Sávio Hermes, Leila Pinto e demais colaboradores... elevar a cultura de Santa Rosa e região com fatos da História do Futebol em campos interioranos, na obra "CRÔNICAS DE FUTEBOL". Toda a publicação é procedida com acompanhamento da escritora, madrinha... alguns poetas santa-rosenses para diagramação(Sávio Hermes) e revisão com os autores da obra . O livro editado será entregue uma cota de 10 exemplares que serão destinados aos autores, a título de direitos autorais.
Esta obra literária terá cerca de 130 páginas, impresso em papel ofício, nas dimensões convencionais, com seleção de cores na capa e tiragem de oitocentos exemplares.
Trezentos exemplares aos organizadores do projeto para sessão de autógrafos, que ocorrerá em junho/2014(Copa Mundial de Futebol) no Município de Santa Rosa, junto a um time de várzea ou em Porto Xavier, tendo a empresa... como apoiadora principal ou demais apoiadores (Empresas de Comunicações, RBSTV.)

Caberá ao senhor Nildo ( que sugeriu o projeto) e a escritora Maira B. Engers buscar o Valor, sem qualquer ônus aos prosadores (autores) e times do contemplado projeto.
O contato com os presidentes ou dirigentes dos times de futebol para busca e/ou produção dos textos fica a cargo... Nenhum texto será publicado sem prévia autorização.
Certo de que seremos compreendidos, colocamo-nos à disposição para mais esclarecimentos.

Maira Beatriz Engers
Escritora responsável pelo Projeto
Contatos: Cel.: (55) 9139-7903 E-mail mairaengers@hotmail
OBS.: Os textos em (rascunhos) poderão ser deixados na Biblioteca Pública Municipal ou combina-se reuniões com times, grupos maiores, com minha presença.

Foto: 1954 no campo em macegas, onde atualmente é o Estádio do Uruguai Futebol Clube, em Porto Xavier. Quatro jogadores deste time estão vivos próximos dos 80 anos: Alcindo Roque Engers, Gumercindo Rigo, Arno Hauser e Chico Loco (Ernani Pereira