FARROUPILHA 50 ANOS - A
FUNDAÇÃO
Houve uma evolução no
futebol do grupo, e no mês de setembro de 1966 fundou-se oficialmente o Esporte
Clube Farroupilha. O nome em homenagem a Revolução, já que o dia da fundação
era 20 de setembro de 1966. Carlos Kuyven cedeu espaço no seu potreiro para o
novo campo. O grupo de forma solidária, derrubou arvores, limpou o local,
marcou o campo, construiu copa e banheiros.
Iniciando os jogos do Farrapo em sua sede.
Carlos Kuyven era
proprietário de um caminhão (Chevrolet Gigante ano 1946), como era apaixonado
pelo esporte realizava o transporte do pessoal até os campos dos jogos. Aldino,
por algum tempo, aos domingos pela manhã, pegava o Chevrolet 1946 de seu pai e
buscava os atletas em Cruzeiro e os levava para casa após o jogo. De vez em
quando lembra que seu pai oferecia almoço aos atletas, tendo como prato
principal carne de cabrito, de sua própria criação. José Kubitz, dono de
serraria e proprietário de caminhão, também fazia o transporte da delegação
farrapa a partir da década de 70.
O primeiro fardamento foi
costurado por Elma Allebrandt, mãe de Antônio. Segundo ele, eram dois
fardamentos em azul e branco, que foram as cores originais do Farroupilha. Um
predominando o azul e outro o branco.
Dentre tantas as histórias
vividas, Aldino e Roque contam que, próximo da sede do campo havia um potreiro
e lá existia um pomar de bergamoteiras. Quando a equipe visitante chegava, logo
avistavam aquela frondosa frutífera e para lá se dirigiam para apanhar as
frutas. Ao passarem a cerca para apanha-las, se deparavam com uma surpresa, ou
melhor, um bode ciumento que não deixava os visitantes apanhar as bergamotas e
os colocava a correr, as pessoas passavam por baixo da cerca e achavam que
estavam seguras, mas o bode no embalo pulava a cerca e os tocava até a
condução, após retornava para seu cercado, situação está que gerava risos de
quem visualizava a cena
Outra história pitoresca é
que num dos jogos no Rincão dos Vitor em Giruá, o atleta
Rui, que era goleiro, tinha uma camisa da “volta mundo”, moda da época. Enquanto
a partida rolava, a sua roupa ficou ao lado do campo e quando se deram por
conta, havia uma vaca mastigando a sua camisa, ao retira-lá da boca da vaca,
além de babada, mastigada, a camisa ficou com apenas uma das mangas.
Para finalizar tantas
lembranças a dupla de zaga Aldino e Roque contam da invencibilidade do
Farroupilha que durou mais de 42 jogos seguidos, ocorrido nos anos 1968 e 1969.
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