FARROUPILHA 50 ANOS - NOVO
CAMPO
Roque Baungartner e Adini Kuyven,
onde se localizava o primeiro campo,
hoje lavoura de trigo. Ambos fizeram
partes das primeiras formações do Farroupilha.
Um novo campo é planejado ao
lado do existente em terras do próprio Carlos Kuyven. Máquinas da Prefeitura
trabalharam para nivelar o terreno, pois o mesmo possui declive acentuado. Com
a troca do Governo Municipal, o projeto do novo campo, não encontrou respaldo
do poder publico e não foi concluído. Por volta de 1971/72, com a chegada da Operação
Tatu, ou simplesmente o início da mecanização agrícola, a família Kuyven,
transformou o potreiro em lavoura. E, então a família Reckziegel, cedeu um
espaço em sua propriedade no gramado do seu potreiro para a nova sede dos jogos,
e assim, dar continuidade a equipe. Avenir Reckziegel, que atuou por muitos
anos no Farroupilha, revela que o futebol, na sua época, era um passatempo. Era
o momento da juventude de se reunir aos domingos. Disse que as pessoas
trabalhavam nas lidas agrícolas durante a semana, pensando no encontro de domingo
em torno do campo de futebol. Então, ali se reunia a comunidade, atleta,
dirigente e torcida para vivenciar aquele mágico momento. Era a forma das
pessoas na comunidade interagir, de forma sadia.
Havia a ala feminina,
uniformizada, com as soberanas, rainhas e princesas. Ao lado do campo de
futebol, tinha um campo de vôlei, que atraia as moças para a prática deste
esporte. Elas também seguiam o Farroupilha em excursões para outras localidades
e municípios.
Ala Feminina do Farroupilha, com as Soberanas.
Avenir lembra ainda, que
quando fundaram o Farroupilha ele era um garoto de 14 anos e o clube mantinha
somente as categorias A e B, não oportunizando espaço para a gurizada atuar no
mirim.
Equipe de Aspirantes em 1974, no campo da família Reckziegel
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